terça-feira, 4 de maio de 2010

Quando você reencontra o amor

Todo mundo que me conhece sabe que para certos assuntos eu sou mais suiça do que qualquer pessoa em sã conciência (e às vezes me chamam de Poliana por isso). O fato é que sou daquelas pessoas que se dão bem com ex-namorados, ficam amigas das atuais namoradas e chegam até a participar dos casamentos dos próprios. Até aí, tudo bem. É fácil.

Mas tem aquele cara.

Aquele cara com quem você teve um relacionamento “forte” há 10 anos, mas toda vez que encontra com ele num dá certo. Tudo volta! Inclusive a vontade de viver aquele amorzão de novo. Mas, claro, isso é impossível! Por mais que a vontade, o desejo, a voz, a boca, o cheiro, o jeito, o olhar, a mão, o cabelo, aquela frase impulsionem essa doideira, tenha certeza de que nunca será a mesma coisa. Talvez até role um ou outro momento legal, mas a coisa num é como aquele sonho.
 

Falta alguma coisa. Talvez coragem de se entregar, talvez mais um tempinho para que as coisas se ajeitem. Talvez.
 

Hoje foi assim. Reencontrei o meu amor (ou vício?). Afinal, além de tudo ele é da família. E no meio do jantar, começa a incompreensível conversa sobre o que aconteceu na “última vez que nos encontramos”, “por que a gente num deu certo”, “por que você ficou com ela”…
 

E no final, a certeza de que por mais que tudo indique um lado, você pode (e às vezes deve) escolher o lado exatamente oposto. Por mais difícil que pareça ser aquele infinito e quase impossível momento.
 

E assim como veio, toda aquela avalanche de sentimentos confusos se esvai. Sobra o prazer de ter escolhido você.

um cheiro, Zoe.  

P.S.: O mais interessante é que somente após escrever esse texto, encontrei o texto da Irma, Condições de Entrega no Amor... Concordo 110%! Obrigada!


1 comentário:

  1. Zoe,
    Chocada parte III. Não creio que vc "o" reencontrou. Vou te ligar.
    Beijos,
    Irma

    ps. morro de medo desses encontros, ai

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