quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Como se desprender do passado!


           (Vou abrir minhas asas e aprender como voar... Embora não seja fácil te dizer adeus.)


Tenho observado em muitas pessoas e situações que o passado e suas experiências agem diretamente nas nossas crenças e ações. É como se muitas de nossas vivências fossem moldadas pelos acontecimentos vividos e como se não pudéssemos fugir deles ou fazer diferentes escolhas! Mesmo sendo esclarecidos, mesmo tendo opções e oportunidades de escolhas diferentes, mesmo tendo acesso à educação e fatores distintos que podem nos ajudar a moldar nossas opiniões, há certa tendência à repetição do passado ou deixar que ele nos defina.


Viver a mesma história várias vezes, repetir os erros de nossos antepassados. E isso se aplica à nossa vida íntima, familiar e social! Nossas escolhas em relacionamentos, no trabalho ou na política.

Para fazer diferente temos que exercitar nossa mente para estar alerta no agora e no poder do agora. Há um autor chamado Eckhart Tolle (alemão) que escreveu dois livros que são o máximo “O Poder do Agora" e "The new Earth" (que não sei se já foi traduzido para o português.), que nos alerta exatamente sobre isso, sobre o perigo de deixar que nosso passado preconize nosso futuro e tenha o poder de agir sobre ele como um espelho, fazendo com que vivamos sempre a mesma experiência, como se nunca aprendêssemos a lição.

Acreditar, ou melhor, saber que não somos simplesmente vítimas, mas autores de nossas vidas, reconhecer que ela está acontecendo agora nesse exato momento é o começo para poder olhar nossas experiências passadas e poder dizer adeus! Escolher a felicidade e o aprimoramento pessoal, o positivo e o bem e principalmente fazer a coisa certa. Intimamente no âmago do nosso ser temos uma voz própria de sabedoria, apenas precisamos saber ouvir!

Bom recomeço a todos nós!

beijocas,

Mari

terça-feira, 28 de setembro de 2010

A loba e o cordeirinho

(Por incrível que pareça, escrevi o texto antes de ver o post da Irma, "Diferença de idade no amor"!)


Em um raro momento de ócio, folheando uma revista, encontrei uma matéria sobre Louis Garrel, ator francês considerado o maior astro do país, que viverá um transsexual em seu próximo filme. Até aí, um bom desafio para o símbolo sexual da terra dos queijos e vinhos.

Mas, como ando meio desatualizada no mundo das celebrities, fiquei positivamente surpresa ao conhecer um pouco mais de sua vida pessoal.

Valeria e Louis
Garrel, de 27 anos, namora uma mulher de 45 anos...

Que inveja dessa mulher, meu deus!

Valeria Bruni-Tedeshi é irmã da primeira-dama francesa, Carla Bruni. Atriz, diretora, roteirista, já participou de mais de 70 filmes. Entre eles, A Rainha Margot, que adoro, e Um bom ano, que curto muito.

Ela é tudo de bom! Linda, inteligente, bem de vida.

Dezoito anos mais velha do que seu companheiro, eles moram juntos e adotaram uma garotinha africana (ok... está na moda no show bizz, fazer o quê?). E parece que o relacionamento vai muito bem, obrigada!

Como uma quarentona (e a vida toda com uma quedinha por homens mais jovens), adoro saber dessas histórias. A campeã, para mim, é Chiquinha Gonzaga, que, em 1800 e bolinha, desafiou toda a sociedade aristocrática não só por tocar piano na boemia carioca, ser mestiça e abolicionista, mas também por se apaixonar com um homem 36 anos mais novo do que ela... Delicioso, né?

Aos 40, as mulheres já estão mais estáveis na carreira e emocionalmente e, geralmente, sabem o que querem. As quarentonas, lobas ou não, continuam com seu espaço garantido principalmente entre os "cordeirinhos" (e apesar de os homens da mesma idade continuarem preferindo duas de vinte...). O site Terra nos conta o porquê.

"Existe uma troca produtiva numa relação deste tipo: ela quer jovialidade, aventura, companheirismo, emoções e desprendimento que uma pessoa de sua idade provavelmente não daria, e ele quer crescer, ser valorizado e protegido", afirma a matéria que ainda aponta os prós e contra desse tipo de relacionamento. Vejam:

1- Ela te escolheu como namorado, porque viu um potencial em você. MAS, atenção: existe uma possibilidade dela estar com você apenas porque morre de medo de se sentir velha.

2- Ela pode te ensinar muito, pois já sabe o caminho das pedras e tem uma vivência maior que a sua, MAS pode cair na tentação de querer controlar sua vida e lhe dizer tudo o que deve fazer ou não.

3- O papo vai ser mais profundo, com assuntos mais interessantes do que aqueles que você teria com uma menina mais nova e com certeza ela vai despertar seu intelecto, MAS ela pode se cansar de sua imaturidade e sua mania de falar que filme preto-e-branco é chato ou que Nietzsche parece som de espirro.

4- Ela vai lhe valorizar e ter orgulho de estar ao seu lado, porque você a faz se sentir mais gostosa, MAS ainda existe preconceito e muita gente vai achar que você só está com ela por causa do dinheiro.

5- Ela é mais liberada em termos de sexo, porque não tem os complexos e barreiras de uma menina mais nova e, com certeza, quer agradá-lo, MAS você não tem que encanar achando que ela é tarada, liberada demais ou algo assim. Freie sua cabeça de macho e aproveite.

6 - Ela é uma mulher pronta, que sabe o que quer e que poderá, além de dar muito carinho, cuidar de você e lhe ajudar em momentos mais obscuros, MAS ela pode se tornar uma segunda mãe e você corre o risco da namorada madura querer ajeitar sua camisa e seu cabelo em público, causando aquele momento embaraçoso.

7- Ela vai incentivar seus sonhos e te dar liberdade para alcançá-los, MAS pode não querer que você saia de perto dela, e a relação tende a ficar sufocante.

8- É bem provável que ela queira uma relação romântica, um namoro prolongado e que casamento ou a união dos trapos esteja fora de cogitação a curto e médio prazo, MAS isso pode vir contra o que você quer para seu futuro.

9- Ela tem autoconfiança, maturidade e aquele ar que de que sabe cada coisa que passa pela sua cabeça, MAS sempre vai morrer de ciúmes de ver você conversando com aquela gata de 20 e poucos anos, com medo de ser instantaneamente trocada.

10- Amar alguém mais velho pode ser uma experiência fascinante e, sim, pode dar certo, MAS depende dos dois terem certeza de suas escolhas e estrutura para sustentar a relação - até porque é muito provável que enfrentarão a resistência das famílias e de alguns amigos retrógrados.

Queridas e queridos, não sei se concordo com todos os pontos. O que realmente acredito é que qualquer tipo de amor e relacionamento pode dar certo... independente de todos os "MAS" possíveis... hehehe...

O que acham?

Um cheiro,
Zoe

Diferença de idade no amor



Meu marido tem 21 anos a mais do que eu. Quando o conheci, eu era menina de tudo, tinha 23 anos. Ele 44, idade de calibre de arma. Eu estava a procura de um emprego e ele a procura de um repórter. Uma amiga em comum falou super bem dele e me indicou. Liguei e achei a voz dele linda.

Na entrevista de emprego, vi que ele era mais velho e logo me desinteressei da voz. Eu disse me desinteressei? Bom, bastaram 2 segundos para eu mudar de ideia. Assim que ele sorriu, aquele sorriso gigante de siso a siso, eu vi que ele tinha algo a mais. Posso dizer que foi paixão ao primeiro sorriso. Ele, no entanto, não gostou da candidata e me dispensou.

Voltei a trabalhar no lugar um mês depois, contratada pelas mãos de outra editora. No meu primeiro dia de emprego, o senhor sorriso apareceu e me deu um abraço, como se me conhecesse há anos. Conversa vai, olhar vem, eu fui me interessando e o destino nos uniu logo depois, na porta de um cinema.

De lá pra cá, passaram-se 10 anos. Em 2003, nos casamos. A diferença de idade tamanha entre nós _ele tem a idade da minha mãe e um a menos que meu pai_ nunca foi empecilho para a gente. Nunca me senti filha dele e ele nunca se colocou como meu pai, como muitas pessoas pensaram. E os anos que passamos juntos mostraram que o esse amor é  verdadeiro.

Mas, claro, preconceitos sempre existem. Mas com o tempo, eles desaparecem e as pessoas em voltam passam a acreditar em você. Lembro que, já morando com ele, minha sogra mantinha na sala da casa dela um porta-retrato do meu marido com a ex-mulher dele. Toda vez que eu entrava na casa dela, era como um soco no estômago. Achava um desrespeito comigo. Mas não falava nada. Apesar daquilo me machucar, eu procurava me colocar no lugar daquela senhora de 80 anos e pensava: bom, no lugar dela, talvez, eu não gostasse de ver meu filho com uma menininha.

O tempo passou e o porta-retrato sumiu. Em 2008, depois de cinco anos morando juntos, oficializamos nosso casamento no papel e demos um festão para poucos e queridos amigos. Eu me casei de véu, flores no cabelo, vestido branco bordado. Tudo como sempre sonhei. E a foto que tirei com minha sogra e com meu marido naquele dia hoje está na mesma sala, onde antes estava o retrato dele com a ex.

Há pouco tempo, fui comer na casa da minha sogra e na saída do banheiro, que fica ao lado do quarto dela, pude ver uma outra foto minha com meu marido num porta-retrato ao lado da cama dela. Fiquei surpresa e emocionada.  As duas fotos explicam que fui aceita no coração dela. Depois de dez anos. Imediamente pensei que só o tempo é capaz de apagar  preconceitos e julgamentos. Afinal, o amor não escolhe raça, cor, muito menos idade. Disso eu sei.

Irma

domingo, 26 de setembro de 2010

O imperdível Parque do Ibirapuera nos apresenta a Bienal !






Ontem fui visitar a 29 a. Bienal. E adorei! Sou meio suspeita, pois me encanto facilmente e tenho muito respeito pelo processo criativo das pessoas. A Bienal está super visual e moderna. Tem muito vídeo, livros, as coisas doidas de sempre como montes de terra, um piano de calda cheio de cera derretida que se derrama no chão. Tem quadros interessantíssimos, muitos livros e performances de artistas, cantores, músicos. Muita arte falando da violência contra a mulher em vários países (o que achei muito legal!). Muitas cores fortes, os urubus... E um grupo de jovens músicos que desfilavam pelo lado esquerdo de quem entra na Bienal tocando "O Bolero" de Ravel. Muito bacana! Muita gente alternativa! Muitos estrangeiros e línguas sendo faladas e ouvidas. E por ser o primeiro dia, dei muita sorte, pois quando cheguei por volta das 10h da manhã, não peguei sequer fila. Havia também um quarteto de cordas tocando do lado direito e em volta esculturas de papelão que serviam também de sofás e cadeiras e as pessoas se sentavam para curtirem a música. Muita escultura bacana. Enfim um mar de arte e artistas e público! Adorei! Fui até entrevistada... hahahaha... Tudo um exagero, como nossa Sampa!








Aliás, o Parque do Ibirapuera está imperdível! Além da maravilhosa Bienal temos também o Festival de Jardins do MAM, a exposição CORPOS na Oca, no MAM a exposição Dengo de Ernesto Neto, e o Museu Afro-Brasileiro que conta com um acervo fantástico!




Ontem fiquei três horas caminhando pela Bienal! Não cheguei a ver o pessoal que protestou contra os urubus ou que pixou outras obras, enfim as pessoas se expressando! Como gosto desse tipo de programa! Mas gosto de fazê-lo sozinha! Tenho meu próprio tempo para a arte. Gosto de nesses momentos ficar com meus pensamentos tentando decifrar e internalizar o que está exposto. Muitas pessoas gostam de estar acompanhadas e dividir no momento, esses momentos. O importante é se deixar invadir pela arte seja sozinha ou acompanhada!

beijocas,

Mari.

Homens que nos levam às nuvens

Histórias românticas são sempre inspiradoras. Essa semana, um empresário de Ribeirão Preto (cidade no interior de São Paulo) pediu a namorada, uma publicitária, em casamento em um anúncio de jornal. Na manhã seguinte ao aniversário de cinco anos de namoro, o romântico noivo mostrou a ela o jornal com o texto em que a pedia em casamento. Após ela ler, surpresa, ele se ajoelhou, abriu uma caixa com a aliança e... ela aceitou.

O melhor da história é que a moça, tão romântica e criativa quanto ele (claro, ela é publicitária), o surpreendeu no dia seguinte. Ela publicou seu SIM em um anúncio no mesmo jornal, do mesmo tamanho escolhido por seu noivo. Ao ser perguntado se é romântico, o empresário se esquivou um pouco, mas disse que "se deve sempre demonstrar amor à pessoa amada". Ele não é tudo? Entra, com certeza, na alegoria homens que amamos!

Quem for cética quanto ao romantismo masculino, deve ler e gravar o que ouvi essa semana da dona de uma floricultura super badalada aqui em São Paulo (gente, ela já decorou até desfiles do Fashion Week). "Os homens são muito mais criteriosos na escolha dos buquês do que as mulheres. Eles vêm aqui e querem escolher as flores, detalhadamente, e trazem presentes, como joias, para entregar junto", disse. Segundo ela, no quesito flores, as mulheres são bem mais práticas. "As mulheres escolhem um buquê já pronto e não se importam muito com o tipo da flor". Não é curioso?

Eu tive a sorte de ter um namorado romântico, que na semana do meu aniversário mandava entregar flores dos mais diferentes nomes, cores e tamanhos de hora em hora. Eu adorava. Ele ainda fez serenata com direito a dois amigos tocando violão embaixo da janela de casa. No quesito "demonstrar amor à pessoa amada" ele leva nota 10. Meu marido chegou a me dar flores até no dia do Índio _tenho ascendência indígena e ele achou uma maneira linda de me homenagear com um arranjo que lembrava uma floresta. Nota mais que 10 no quesito romantismo com originalidade!



Mas uma das histórias mais românticas que eu já ouvi é a do aviador Saint-Exupéry _mais conhecido por ter escrito o livro "O Pequeno Príncipe". Exupéry conheceu sua mulher Consuelo, em Buenos Aires. Logo no primeiro dia em que a viu, em uma festa, ele a levou para as alturas literalmente, ao levá-la para "andar" em seu avião particular. Consuelo aceitou e o piloto de guerra fez ainda mais. Lá nas nuvens, ele lhe pediu um beijo, que foi prontamente negado por Consuelo. Exupéry não se deu por vencido e insistiu no pedido. Nada feito. Consuelo não estava mesmo afim. Até que ele desligou o motor do avião e disse a ela que sem beijo, o avião não seria ligado novamente. Nem preciso dizer que depois dessa cena ele fisgou Consuelo, que além do beijo, deu muito mais do que ele queria. Não é lindo? Só um homem espirituoso poderia escrever uma das frases mais repetidas do pequeno príncipe: "Tu és responsável por tudo aquilo que cativas".

Esse post é dedicado a todos os namorados, apaixonados e românticos homens que fazem a gente se sentir nas nuvens. Afinal, mesmo chovendo lá fora, é primavera.



Irma

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Tenho medo de nunca mais amar!

Esta é uma confissão bem dolorida. Mas é verdade. Eu não tenho medo de ficar sozinha, aliás, eu curto minha solitude numa boa e me considero uma pessoa feliz. Mas eu sei como é gostoso amar. E eu, como boa libriana que sou, com ascendente em peixes, valorizo demais o sentimento e o amor com parceria.


Nunca casei, mas tive vários e grandes amores. Amei muito, intensamente. Fui muito amada. Contudo não me casei nem tive filhos, coisas que pra mim eram importantes. Não que ainda não sejam, ou que sejam impossíveis, mas com certeza hoje é diferente. Posso ainda vir a me casar e ter uma relação de amor e ter filhos (adotados, pois não creio que ficaria ou mesmo encararia uma gravidez, tenho mais de 40!). Mas seria muito diferente. Uma coisa que era muito importante pra mim seria entrar na igreja, na minha cidade, no meu casamento, com meu pai, seria nossa experiência intrínseca, pois eu era sua única filha mulher, e ele se foi antes de vivermos o momento. E eu sempre tive esse sonho. Mas alguns sonhos são isso, sonhos!

Uma coisa interessante é que hoje não busco tanto mais! Não tenho mais ansiedade a respeito de encontrar alguém. E acho mesmo (podem rir... hahahaha...) que a pessoa que vier se vier, será um felizardo, porque eu sou bem legal! Mas tenho medo disso não acontecer e do felizardo se perder no meio do caminho. E eu não viver mais nenhuma história de amor.



O amor está em minha vida de outras formas, e eu o experiencio no meu cotidiano, com minha família, meus amigos, minha profissão, meus anseios e histórias e minhas experiências. Entretanto o amor erótico, apaixonado, de união, duo, se foi há muito tempo. E minha última experiência de amor foi muito dolorida além de maravilhosa. Eu dei o meu melhor, dei todo o meu amor... E não vingou! Não encontrou o respaldo necessário e se foi. Deixar ir foi outro processo. Dolorido também, muito meu! Dor de amor... hummm é só sua! Ninguém entende.

Porém espero que o universo conspire em meu favor e me traga um grande amor! Eu continuo mentalizando, continuo de certa forma acreditando!



Beijocas,



Mari.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Por que as relações não duram

Li uma matéria na Folha esta semana muito interessante sobre o lançamento do livro "Amar de Olhos Abertos", do psicólogo Jorge Bucay. O resumo do livro é que "as relações não duram porque a maioria não enxerga o outro como ele é". Achei isso muito verdadeiro e fiquei curiosa para ler.

Não se trata de namorar ou casar com o inimigo e, da noite para o dia, descobrir que você foi enganada. O buraco é mais embaixo. As relações não duram, mesmo com amor e sexo, quando um não percebe o outro e suas mudanças ao longo do tempo. Bucay diz que o "amor cego não aceita o outro verdadeiramente como ele é".

Isso quer dizer que, na fase do encantamento, muitas vezes podemos não enxergar, ou não querer enxergar os defeitos do outro e o resultado pode ser catastrófico com o passar dos anos. "É preciso ter amor, atração e confiança. Se faltar qualquer um desses elementos, os pilares caem. É preciso ter capacidade de trabalhar juntos, de rir das mesmas coisas e de ser sexualmente compatíveis, sentir o outro como um apoio nos momentos difíceis", diz Bucay.

A dica do psicólogo para uma relação duradoura é ter maturidade para "saber que a paixão acaba". Ele fala em amadurecer o amor e aprender a "compartilhar o silêncio e não um beijo, ver o parceiro na sua essência". Mas é preciso decidir o seu caminho antes de compartilhá-lo com outra pessoa. Do contrário, você corre o risco de ser levada para onde não quer ir.

E conclui que "não se deve procurar o sentido da vida no companheiro, mas em você mesmo". Ou seja, ame, mas se ame em primeiro lugar para poder ser amada. E procure entender o parceiro, sem querer mudá-lo completamente, mas, também, sem engolir muitos sapos. Complicado? Talvez, mas não é a invenção da roda. Não custa nada tentar, em nome do amor.

E na dúvida em saber quanto tempo uma relação pode durar, Bucay alerta: "as relações duram enquanto permitem que ambos cresçam. Um casal que não cresce, envelhece. E um casal que envelhece, morre".

Irma

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Um reclame diferente

Quem acompanha o blog, deve se lembrar do meu post meio bravo sobre a propaganda o Rexona, com a Camila Pitanga, "Nem todas nós transpiramos pelas mesmas coisas". Pois bem, dessa vez, gostaria de compartilhar com vocês a minha alegria em ver o comercial da Havaianas, com a Daniele Suzuki, chamado "Troca".

Fantástico!

Ao contrário do anterior, apresenta uma mulher moderna, decidida, que ao ser colocada na parede pelo date para trocar de sandália, prefere trocar de acompanhante. Muito divertido! Reflete bem o perfil da atriz - aventureira, divertida, espirituosa e jovem -, que combina perfeitamente com a marca do produto.

O legal é que esse anúncio mostra uma mulher que se arruma para ela mesma, que escolhe o que deseja, não se deixando levar pelos moldes estabelecidos. Ele foge dos padrões femininos impostos (inclusive pelo Rexona, ai, ai, apesar de suas pesquisas etc e tal.) e, ao mesmo tempo, reforça o posicionamento da Havaianas no mercado. Da mesma forma que a marca, a mulher moderna se reinventou, é multidisciplinar e multimídia.

Infelizmente ainda somos cobradas para sermos as mesmas de antigamente, às vezes por nós mesmas (lembram do post de ontem da Mari???), mas trabalhando duas vezes mais e ganhando 40% a menos, em média, do que o sexo masculino. Essa peça publicitária, para mim, representa mais do que um simples "reclame". Representa a liberdade e o poder de ser uma mulher atual, sem aceitar receitas antigas, mas sim, escolhendo o próprio caminho.

Eu sei, eu sei: parece demais, né? Mas, na boa, temos que lembrar que nossos conceitos e ideias também são influenciados pela publicidade e propaganda, certo? Afinal, que não gosta de ver um comercial de margarina com a família feliz e perfeita?!!

Para quem gosta de semiótica e análise do discurso de mídia, publicidade é um prato cheio, não é?! hehe!

Um cheiro,
Zoe.

P.S. hiperlinks de algumas informações legais e do "reclame"! Divirtam-se!

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Mulheres sobre mulheres...

Tenho a impressão que nós mulheres somos muito duras conosco mesmas. Somos implacáveis nas críticas e na impaciência com os erros e comportamentos que não acreditamos corretos. Digo isso porque uma amiga fez duras críticas a todas as mulheres e disse que hoje estamos "num limbo" criado por nós mesmas.
Seu comentário veio porque hoje as mulheres estão "liberais demais", então os homens não nos levam tão a sério e nos tratam a todas como mulheres fáceis.



Aquilo me pareceu um discursinho muito machista e imediatamente expus minha discordância das opiniões dela. Tenho a impressão que temos a terrível tendência em ter que achar sempre um "culpado", ou melhor, "culpada" por situações que não apreciamos tanto e desde os mais remotos tempos a culpa de quase tudo cai sobre as mulheres, a começar pela maldita maçã no paraíso!

Nós é que transamos sempre no primeiro encontro não nos dando valor! Nós é que usamos roupas inadequadas! Nós é que provocamos os homens e então eles nos estupram ou nos machucam ou metem a mão na cara da gente! Nós é que envenenamos os homens contra suas mães e familiares! As sogras são sempre terríveis e miseráveis! Nós os tratamos mal então eles nos traem! Nós é que andamos atrás dos homens casados! Nós é que somos prostitutas! Nós é que validamos a indústria pornográfica, pois concordamos em fazer e atuar neste mercado!

Enfim os pobres homens estão aí só Deus sabe por que e o que fazem, pois são tão vítimas das mulheres!

Elas manipulam tudo, estão sempre maquinando e por trás de toda ou qualquer falha de caráter dos homens, e se hoje se encontram sozinhas, ou se os homens têm medo de se relacionarem ou encarar uma relação nova ou se separarem de um relacionamento falido, ou se perdem seu dinheiro com jogo, bebida ou porque são fracos e incompetentes de alguma forma têm uma mulher por trás disso!

Ai ai ai.... Tô tão cansada desse discursinho machista fajuto!

Eu quero mais é soltar minha mulher selvagem, sem medo ou preconceito! Eu quero mais é ter a deusa poderosa dentro de mim, e um homem para estar comigo tem sim que ser muito forte e por ele mesmo e me perdoem as mulheres que preferem acreditar que a "culpa" é sempre das mulheres, VOCÊS ESTÃO ERRADAS! Não há culpa ou culpada! Cada situação é diferente, única e não devemos generalizar!

beijocas,

Mari.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Um amigo gay pra chamar de seu


Vira-e-mexe, meu chefe pergunta por que eu gosto tanto de gay. Qualquer assunto sobre o mundo gay eu estou a par e, sempre que posso, defendo espaço para os gays, onde trabalho. E ele sempre tem curiosidade para saber o que tanto me atrai nos gays, especialmente os homens gays. Eu respondo que é vontade dos gays de viver, de ser feliz, de aproveitar cada dia como se fosse o último. Pelo menos os gays que eu conheço são assim, além de cultos e de ótimo humor.

E, como grande parte das mulheres, eu tenho um melhor amigo gay, desses de andar grudadinho. Quando estou caidinha, tristinha, sem energia, ligo para esse meu amigo topa-tudo-por-alegria e a diversão está garantida. Porque ele atrai alegria. É comum os homens perguntarem por que toda mulher tem um amigo gay? Não sei dizer o motivo, mas sei enumerar os benefícios. Amigo gay é super sincero, sai com vc para comprar roupa, sempre elogia seu visual, seus sapatos (se vc realmente estiver arrasando), vai com vc a restaurantes bacanas, está pronto para te ouvir quando vc está chata e, acima de tudo, a-do-ra sair com vc pra dar risada e dançar. E o melhor, topa qualquer programa, até Natal e almoço em família. Quer amigo melhor? Ah, e ainda não tem o risco de dar em cima de você, risos.

Eu amo, amo, amo, amo dançar em lugar para o público GLS com meu amigo gay. Pela música, pela alegria, pelos gays que estão dispostos a te respeitar sempre. Amo essa energia. E adoro as loucuras que fazemos em busca de diversão. Afinal qual amigo faria a loucura de comprar o ingresso VIP para assistir a Madonna (depois de já ter assistido o show na noite anterior), pagando R$ 600 e chegando às 15h no estádio Morumbi para ver a diva coladinha na grade?

E foi o que eu e esse amigo fizemos em dezembro de 2008. Lou-cu-ra! Da boa. O doidão colocou até fralda _gente, sério, ele fez isso mesmo_ para aguentar a maratona de horas em que ficamos em pé no estádio sem poder fazer xixi. E valeu muuuuuuuuuuito a pena _ ir ao show, não usar a fralda, risos. Quando a maravilhosa Madonna apareceu, à tarde, antes do show para passar o som e chegou pertinho, pertinho da gente (a gente tava colado na grade meeeesmo) foi uma emoção gigante. Eu e ele nos abraçamos e gritamos feito LOUCAS. Na boa, um amigo hétero jamais saberia descrever esse momento com tanta euforia. E, gente, foram os R$ 600 mais bem pagos de toda a minha vida. A gente gritou, cantou, dançou, se espremou e saiu de lá mooooorto. Na boa, se não fosse um amigo gay, quem mais faria isso comigo? Ficar mais de 12 horas sem fazer xixi? Nenhuma amapô (mulher) faria isso, como se diz na gíria gay.

Acho que é essa pré-disposição pra te ajudar a ficar feliz, tão presente nos gays, que faz com que muitas mulheres tenham  um amigo gay. Não é por acaso que na série Sexy and the City, os amigos gays estão tão presentes na vida das quatro garotas, especialmente o Stanford na vida da Carrie. Não sei se para um homem ter uma amiga gay seria o mesmo que ter um amigo gay para nós mulheres. Mas eu vou confessar aqui que eu AMO esse amigo, o meu Stanford*. E estou com saudades de nossas saídas glamourosas pelas "Loca" da vida, viu bonitão?

Irma
*Sem contar que meu Stanford é lindo!

domingo, 19 de setembro de 2010

Museus e seus tesouros...

Eu sempre venho falando de Educação pra vocês e como considero importante e necessário que depositemos mais tempo e vontade em nos aprimorar e alargar nossos conhecimentos. De uma maneira geral, nós brasileiros não somos muito incentivados a aproveitarmos e desfrutarmos de cultura. Acredito que as cidades europeias, onde a cultura da pintura e da escultura fazem parte intrínseca da história e de onde vieram os mais famosos e cultuados pintores e artistas do mundo, as pessoas crescem indo e frequentando museus! Onde há muito investimento em cultura e educação as pessoas se tornam, consequentemente, mais cultas e educadas.

Sexta-feira eu estava dando aula a uma aluna e comentando que o cérebro é como qualquer outro músculo e quanto mais o exercitamos mais ele se desenvolve. Quanto mais lermos, pensarmos e tivermos atividade intelectual, mais nossos neurônios formarão conecções e se desenvolverão (mesmo no caso de nós mulheres que temos bem menos neurônios que os homens... hahahahha... e que pelo jeito que a humanidade caminha estamos sabendo aproveitá-los melhor! - sorry... não resisti!). Por isso a classe médica recomenda que façamos muitas palavras cruzadas, quebra-cabeças, leitura, redações e jogos em geral para ativarmos nossa atividade mental e retardarmos sinais de velhice e demência!

Aqui em São Paulo e em quase todas as capitais do Brasil, e mesmo em cidades do interior, temos nossos segredos, centros culturais não aproveitados, bibliotecas em desuso, museus e exposições e coleções não visitadas. Essas atividades podem nos trazer muito prazer também, assim como a massagem com pedras quentes de ontem. Só que então estaremos massagenado nosso cérebro!


Quero então recomendar a vocês duas exposições que estão no momento no Museu de Arte Brasileira MAB-FAAP.


Uma, chama-se Memórias Reveladas, celebra os 50 anos do Museu na Universidade FAAP, que teve minha amiga Regina Rosa fazendo o "casting", seleção dos atores e peças e que faz uma abordagem geral nesses 50 anos de arte que o MAB nos trouxe tantos maravilhosos eventos. Esta exposição está no Salão Annie Alvares Penteado.


E também a exposição TÉKHNE, que em grego significa arte, maestria, destreza.  Esta trata da arte voltada para o mundo tecnológico e usando e abusando dele! Também no Salão Cultural do MAB. Tive o prazer de prestigiar as duas exposições na semana passada em companhia de Regina Rosa, com direito ao coquetel de inauguração das exposições e de ser apresentada e conversar com diversos dos homenageados como Débora Falabella, Cacá Diegues, Irene Ravache, Ana Maria Botafogo, entre outros famosos!!!  Gente fiquei me achando, né???


Aqui umpouco da exposição Tékhne pra vcs!



Mas o legal mesmo é viver arte, e tudo isso é gratuito! As exposições estão MARAVILHOSAS... e eu superrecomendo! O museu da FAAP MAB fica situado na própria Universidade, que, pra quem não conhece, vale a pena ir, pois é um dos Campus universtários mais bonitos do Brasil (em minha opinião!), na Rua Alagoas, 903 em Higienólopis - São Paulo. Fica aberto ao público de terça à sexta-feira, das 10 às 20h. Sábados, domingos e feriados, das 13 às 17h.  E depois vocês podem aproveitar e passear pela Vila Boin que também é um charme!!! Como adoro esta cidade!

Beijocas e bom programa cultural!

Mari

sábado, 18 de setembro de 2010

Uma massagem com pedras quentes!

Foi isso que eu fiz hoje às oito horas da manhã!!!! Simplesmente MARAVILHOSO!  Bom eu sou daquelas pessoas que gostam de ser pegadas e apertadas, hahahaha... então simplesmente amo uma massagem e nunca tinha feito uma assim!  Gente superrecomendo! Estou fazendo fisioterapia em uma clínica chamada Spirale.  E neste final de semana, a clínica está comemorando seu aniversário de sete anos e de presente nos deu vários mimos. Ontem fiz uma aula de Strech Pilates com a professora Samatha que adorei, além de cuidadosa e bem humorada deu uma aula relaxante mas dinâmica! Maiara foi a profissional que hoje fez esta maravilhosa massagem em mim ,e tenho que ressaltar que além das sensações da própria massagem em si, completam a experiência o ambiente, a música, o aroma, além da energia renovadora!


Nesta foto uma parte do time da Spirale

Foi um café da manhã íncrivel, oferecido pelo Oscar Café, e pudemos chamar nossos amigos para conhecer o trabalho da clínica e de seus profissionais, que simplesmente ARRASAM, não somente em profissionalismo, como em conhecimento e tratamento diferenciado! Não é à toa que já estou me sentindo bem melhor. Infelizmente a Irma e a Zoe não puderam ir, pois já tinham outros compromissos para este sábado de manhã. Minha amiga Bia Pessoa foi, agendou uma massagem também e adorou! Minha amiga Ana Claúdia já faz fisioterapia lá e estava com sua filhinha Clara! Estou postando fotos abaixo pra vocês terem uma idéia de como é a Spirale, seu time e minhas amigas!


Bia, Ana Cláudia e Clara (fofíssima!)

Mary, uma de minhas fisioterapeutas com Ana e Clara.


Clara e a mesa do café da manhã!

Aula de Pilates avançado!


Maratona de Pilates, todos os alunos foram convidados a participar. E as professoras (na foto Pati!) não deram mole não! Super dinâmico e divertido!

Enfim foi uma manhã agradabilíssima! Nada como se cuidar e se dar de presente uma massagem maravilhosa e começar o sábado de uma maneira tão gostosa, se mimando! Obrigada Spirale pelo magnífico presente.

E quem tiver interesse em conhecer a clínica está localizada na Rua Brás Cardoso, 233 - Vila Nova Conceição, São Paulo. Dê uma olhadinha no site spirale@spirale.com.br! A clínica tem várias especialidades e alguns dos melhores profissionais do mercado na área! Vale a pena!

Beijocas,
Mari.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Não, eu não me arrependo de nada!



Esta frase foi o tema de uma das mais belas canções de Edith Piaf  "Non, Je ne regrette rien".  E que praticamente a trouxe de volta da morte por uns tempos!  Taí uma mulher que eu admiro muito.  Quem nunca viu o filme biográfico "Piaf - Um hino ao amor!" sobre sua vida, em que a artista principal, Marion Cotillard, ganhou o Oscar de melhor atriz em 2008, está perdendo um filme feminino fantástico!

Resolvi escrever sobre Piaf pois hoje recebi um email sobre ela e seus amores.  Piaf morreu aos 46 anos, de cirrose aguda.  Muito doente, com reumatismo, viciada em heroína e álcool, depois de um terrível acidente de carro sua condição de saúde já precária piorou muito.  Aos 46 anos parecia uma velha de 65!  Vinda de uma infância e adolescência paupérrima, em que cantava na rua com outros artistas, inclusive seu pai, para ganhar alguns trocados, foi uma mulher muito abusada e maltratada e ao mesmo tempo dona de um carisma contagiante e um talento INENARRÁVEL!!!!

La femme fatale teve inúmeros amantes e muitos amores.  Marcel Cerdan, um boxeador, foi talvez seu grande amor, no meio de muitos e tantos famosos e alguns que ela mesma tornou famosos como Charles Aznavour. Tudo que fazia era com uma paixão desenfreada, como sua própria personalidade. Seu último amor foi Theo Sarapo (nome que ela lhe deu, que significa "eu te amo" em grego.  E ele era um verdadeiro deus grego!).  Ela na época com 46 e ele, 23. Uma paixão desenfreada como Edith? Um golpe como tantos insinuaram?  Ele um cabelereiro, ela uma das mais famosas cantoras do mundo! O que ela respondeu aos comentários?

Amo Théo, Théo me ama, nós nos amamos, esta é a única lógica que eu conheço, é o único verbo que eu sei conjugar de cor e em todos os tempos e é por isso que vamos casar".



Edith nunca se arrependeu de nada, como cantou!  Mas sofreu terrivelmente e teve uma vida cheia de tragédias.  Eu a admiro muito pelas conquistas, pela luta, pelo talento, pela personalidade.  Uma mulher forte que se fez e brigou pelo que acreditava. Mas como sofreu!

Às vezes precisamos sim nos arrepender e muito de todas as bobagens e besteiras que fazemos!  Uma vez meu querido Amadeu me disse: "Mas você nunca se arrependeu de nada né?" (Acho que às vezes passo erroneamente esta ideia de auto importância e auto suficiência que são bem irreais!). Ao que respondi: "Claro que sim!!!!  Você está louco???!!!! Já fiz tanta bobagem, tanta merda!  Me arrependo sim e muito de todas as cagadas que fiz!   Aprendi com elas, com certeza, mas podia ter sofrido bem menos na vida se tivesse, por vezes, sido mais flexível e maleável".  Hoje estou tentando ficar mais nesta fase bambu verde.... vou envergando, envergando, e procuro aprender as lições de uma maneira mais humana.  Mas não deixo de amar Edith!  Sua voz maravilhosa, suas canções tão emotivas, sua vida louca e desenfreada! Tenho um pé na boemia, gente!  Com certeza e não posso negar!

beijocas,

Mari

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Para espantar a tristeza



Não me lembro o ano, mas lembro bem o que estava acontecendo na minha vida. Eu andava descompensada, comendo muito, longe, muito longe de prestar atenção em mim. Fui até a USP (Universidade de São Paulo) para entrevistar um economista a trabalho. Enquanto aguardava o homem me atender, uma mulher sentada ao meu lado notou que eu fazia cara de quem estava com dor.

Contei a ela que tinha sinusite e a mulher, que mais parecia uma bruxa, olhou bem fundo nos meus olhos e disse:

_ Sinusite é mágoa. Descubra a fonte da tua mágoa e vc nunca mais vai sentir essa dor.

Segui o conselho à risca e, tratando minha mágoa na terapia, descobri o motivo: meu pai. A distância dele, a falta de participação na minha vida, as chantagens emocionais na minha infância me deixaram magoada. Muito. Assim que identifiquei o problema, tratei de superá-lo. Perdoei meu pai e hoje temos uma convivência boa. E, como a bruxa bem havia me dito, nunca mais a sinusite voltou.

Lembrei dessa história porque essa semana conversava com uma amiga sobre somatização. Como faço terapia yunguiana e me trato com homeopatia, acredito que as doenças que temos são criadas por nós, em muitas vezes. Então, essa amiga me falou do livro da psicóloga Louise Hay: "Como curar a sua vida". (Mari, vc também tinha me falado dele!) Gostei muito quando ela diz que "pesar, tristeza, raiva e vingança são sentimentos que vieram de um espaço sem perdão".
Essas últimas semanas, pensei profundamente sobre o meu estado de tristeza e vi que, se continuar assim, vou acabar ficando doente. Como disse a autora: "Vc é responsável por tudo o que acontece na sua vida". Como tenho tomado umas porradas, ultimamente, pensei que parte disso é responsabilidade minha. Não adianta achar culpados. Melhor olhar pra dentro e ver o que é preciso consertar.

Na hora em que bate o desespero, o medo, como bem falou a Mari, o melhor é se recolher, refletir e tentar ir adiante. Vencer a tristeza. Do contrário, corre-se o risco de somatizar o problema e ficar doente. E como a minha auto-estima ultimamente não está assim uma Brastemp Frostfree, resolvi ficar um pouco na toca.

Mas sei que o melhor remédio para qualquer tristeza é o riso. Ainda não consegui rir essa semana, mas sorri muitas e muitas vezes quando recebi mensagens fofas das amigas. Logo, logo, vou voltar a rachar o bico com vocês. Podem apostar.

Irma

terça-feira, 14 de setembro de 2010

A idade do medo!


Afinal quem entra nos trinta diz que é esta, quem entra nos quarenta diz que começa com os "enta", quem entra nos cinquenta diz que, indubitavelmente a vida muda e muito, tipo muda tudo e é a idade do lobo!!!
Mas qual é realmente a idade do medo? É a idade que você sente mais medo???
E em qual idade você não sente ou não sentiu medo??

Mas afinal de contas o que é o medo???

O medo é um sentimento que proporciona um estado de alerta demonstrado pelo receio de fazer alguma coisa, geralmente por se sentir ameaçado, tanto fisicamente como psicologicamente. Pavor é a ênfase do medo.O medo pode provocar reações físicas como descarga de adrenalina, aceleração cardíaca e tremor. Pode provocar atenção exagerada a tudo que ocorre ao redor, depressão, pânico, etc. Medo é uma reação obtida a partir do contato com algum estímulo físico ou mental (interpretação, imaginação, crença) que gera uma resposta de alerta no organismo. Esta reação inicial dispara uma resposta fisiológica no organismo que libera hormônios do estresse (adrenalina, cortisol) preparando o indivíduo para lutar ou fugir.
A resposta anterior ao medo é conhecida por ansiedade. Na ansiedade o indivíduo teme antecipadamente o encontro com a situação ou objeto que lhe causa medo. Sendo assim, é possível se traçar uma escala de graus de medo, no qual, o máximo seria o pavor e, o mínimo, uma leve ansiedade. (fonte: wikipédia)

Bom a ansiedade já começa a nos desconstruir, e em minha opinião é realmente a base para o medo!  Temos muitas expectativas e crescemos tendo não somente nossas próprias mas as de nossa família, amigos, professores e demais participantes de nossa vida.  O anseio em desapontar as pessoas ou a nós mesmos e nossas próprias expectativas pode realmente causar muito medo!

E temos que considerar também que o medo pode resultar em três reações: paralizia, fuga e "meter as caras".Quando o resultado do seu medo é a terceira opção por mim citada, geralmente, de uma forma ou de outra, o resultado é muito satisfatório!  Agora quando se entra na fuga pode-se viver "no país das maravilhas" e negando qualquer exitência de problema num faz de conta interminável! Já no medo que paraliza, aí sim tudo pode começar a ficar muito complicado e uma depressão profunda pode adivir disso tudo!



Pensando muito no assunto acho que na verdade não tem idade específica não.  O que temos são medos específicos para determinadas idades.  O medo de enfrentar o mundo pela primeira vez sem a família e ir à escola, o medo do primeiro beijo e do primero namoro, o medo da primeira transa, o medo de entrar na faculdade, de escolher a profissão certa, do primeiro emprego, da primeira entrevista de emprego, do primeiro porre, da primeira briga, do primeiro casamento, do primeiro filho, do primeiro fora, do primeiro pé a bunda seja no trabalho, seja de um amor, seja de um amigo!!!! Enfim a primeira experiência gera sim um pouco de insegurança seja em que área for. 

Depois mesmo tendo experiência não se garante a ausência do medo!  Há determinadas situações na vida que sempre trazem consigo um pouco de medo! O que muda realmente é como reagimos a ele. Como demarcamos nosso território de ações e reações. E o amor que teremos conosco mesmo para vivenciar mais um de nossos medos.

Acho que quando querer ser feliz é maior que querer ter sucesso, que quando o amor é maior que a ambição, que quando a bondade é maior que a certeza, que quando estar junto é maior que estar certo... fazemos o medo se esvair e nos tornamos invencíveis, seja lá em que idade for!

beijocas,

Mari.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

O papel de cada um

Joana é uma amiga que mora em uma grande cidade do Brasil, longe de São Paulo. Com quase 40 anos, há cinco mantém um romance com um homem casado. Ela já foi extremamente apaixonada, já quis a separação dele, desistiu do affair duzentas vezes, ficou longe por seis meses, chorou, brigou, mas não consegue viver sem ele.

Luciano é um cara muito legal, apesar de tudo. Casado há bem mais que 20 anos, não se imagina sem seus filhos, sem a Joana, e diz que o seu casamento é ruim, mas que tem carinho pela esposa, afinal, ela o ajudou a crescer profissionalmente e o acompanha deste quando ela tinha 18 anos (Ele é 10 anos mais velho e a esposa nunca trabalhou na vida). Não tem coragem de se separar.

A química entre os amantes é enorme. Um diz que o outro é a melhor transa da vida. Quase inacreditável. (E dá inveja também...).

Hoje, ela tem uma vida social tranquila, sai bastante com os amigos, paquera, mas não curte 'ficar' com pessoas. Também não deixa que Luciano invada a vida dela como antigamente. Claro, se falam todos os dias e quase todas as semanas se encontram. É gostoso. E também limitado. Diz que se encontrar alguém, Luciano dança. Eu acredito.

Luciano sempre foi um cara presente. Joana disse, na sua época mais apaixonada, que ele era o seu melhor 'namorado'.

A última do Luciano foi a viagem recente que fez com a família para a Itália, por 10 dias. Durante a viagem ele mandou alguns e-mails para a Joana. Ao chegar, ainda no aeroporto, pegando as malas, mandou uma mensagem para ela: queria se encontrar logo mais. Ou seja, ele chegou às 5, e às 9 já estava na casa dela!

Na boa, impossível a esposa não saber dessa história!!!

A Joana já sabe qual o seu papel, os limites e tudo mais. E não espera nada além disso! Ele também: continuará a ser o marido de uma, e o amante devotado da outra. Papel definido.

E a esposa? Fico imaginando como deve ser ter 18 anos, casar com um cara mais velho, o único (teoricamente) da vida dela. Depois de décadas, nunca ter trabalhado, a não ser como mãe e dona de casa. Fico imaginando o quanto deve ser complicado sacar uma história dessa e, ao mesmo tempo, não deixar de receber algum carinho do marido.

É compreensível a passividade, mas também complexo demais. Imagina você perceber que a primeira coisa que o seu marido, por quase 25 anos, faz, ao voltar de uma viagem com a família é ir se encontrar com outra mulher? Terrível, não?!

No meu caso, é inimaginável aceitar algo assim. Mas eu trabalho desde os 17 anos, sou independente pra caramba e prezo muito a minha individualidade e respeito próprio.

Não posso julgar ou condenar. Somente entender os papéis de cada um e, principalmente, o da esposa - uma vida totalmente diferente da minha. Mas... puxa, que difícil!

O que acham?

Um cheiro,
Zoe.

domingo, 12 de setembro de 2010

Complexo de Deusa!



Andei ouvindo algumas expressões e histórias que não concordei muito não e resolvi então escrever sobre isso .
Que mulher gosta mesmo é de cafajeste e homem que não dá muita bola pra ela.  Tipo a tal mulher que gosta de apanhar.  Estas gostam de apanhar emocionalmente e se ligam num homem que as tratem mal.
Bom, com certeza acho que existem sim mulheres que se ligam muito num homem que não presta e que as  maltratem, porém  não acredito que seja a grande maioria das mulheres não. E também acredito que isso seja um problema e uma doença extremamente ligada à auto-estima.  Mulher que se gosta, gosta de ser bem tratada.

Mas há sim o complexo de deusa.  A mulher que acha que o homem, e em especial este tipo de homem que maltrata mulheres,  precisa dela! Pois ela o salvará!  O complexo de salvadora da Pátria, daí então "deusa".  Pois ela vai "arrumar" o moço.  Ele já procura também por este tipo de mulher e os dois se completam e vão se minando e se acabando emocionalmente durante a vida.  Muito, muito triste.

Na verdade se o homem não lê o que você escreve, não come o que você cozinha, não ri de suas piadas, o que é que você está fazendo com ele????  Não é o homem que está no lugar errado, É VOCÊ!!!!

Li outro dia num blog de uma de nossas seguidoras, que aliás seguimos também, ela dizer que depois de algum tempo todo casamento vira mesmo uma relação de amizade e o sexo é praticamente deixado pra trás, aquele tesão do começo da relação muda e se perde.  E ela diz isso de cadeira, que quase todas as amigas casadas se sentem assim e que as pessoas continuam casadas por diversos outros motivos, amizade, família, conveniência, grana, etc.... Acho isso muito triste!  Não sei se acredito muito nisso não! Quero acreditar que há sim muitas pessoas casadas a anos e com uma vida sexual bem saudável! E por saudável eu quero dizer ativa!  Mínimo 2 a 3 vezes por semana!  Acredito que as pessoas que continuam numa relação que não tem felicidade genuína, nem sexo por anos, e já até pararam de tentar melhorar, ficam nesta por vitimação, o que é terrível! E acho que muita gente não fica não e por isso mesmo o índice de divórcio aumentou muito nos últimos anos, e vendo por esse lado acho isso ótimo! Ninguém mais, especialmente as mulheres, precisam ficar numa relação que não sentem mais amor, prazer, vida!

Nem a "deusa" que vai arrumar o mundo, nem a "vítima" que o mundo destruiu e que geralmente no começo se tratava da mesma pessoa!




Seja outro tipo de deusa!  Mude, arrisque, saia da mesmice, experimente o novo, tente um novo relacionamento, um novo amor!   Mas principalmente não tente consertar ninguém!  Se quiser investir em mudar alguém, mude o que precisa ser mudado em você mesma!!!!  Já dá um puta trabalhão e já é uma super vitória!

beijocas,

Mari.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Um bom momento para rever crenças e conquistas

Há duas semanas quase entrei em parafuso. Quem acompanha o blog sabe que sou hiper-pirada com relação a trabalho e que, infelizmente, não me encontro em um bom momento. Mas uma coisa muito legal aconteceu e logo depois li dois textos que "alumiaram" um pouco mais aquele momento.

Vou contar.

Tive uma proposta interessante para mudar de cidade e voltar ao mundo corporativo. Era boa, mas não fantástica. E ainda num fui muito com a cara do meu futuro chefe. Ao mesmo tempo, o medo de não encontrar alguma coisa até o meu contrato acabar (logo mais...) me empurrava a mudar radicalmente de vida. Passei um final de semana inteiro buscando os prós e contras, fazendo listas, contas e vendo e revendo fatos... E também repensando os porquês daquele medão, quais as outras possibilidades escondidas, a minha vida atual, as conquistas, as metas e tudo mais...

De repente, dirigindo a caminho do supermercado (olha a doideira), alguma coisa estalou dentro de mim e uma paz enorme se instalou no meu coração. As coisas se encaixaram e havia decidido que para eu mudar de cidade era preciso muito mais do que eles estavam oferecendo. Havia decidido que se não rolasse um trabalho legal em poucos meses, eu faria qualquer coisa e que essa coisa daria o que eu precisasse para me manter. Havia decidido ser mais tranquila e que iria buscar algo mais compatível com o que eu desejo, sem o medo enorme que me paralisava.

Logo na manhã seguinte, recebi uma mensagem do Tadashi, do Instituto Tadashi Kadomoto, onde fiz um curso. A tal mensagem relembrava alguns pontos importantes que podem travar a nossa vida ou a faz deslanchar de vez. As tais metáforas e/ou crenças que proporcionam energia propulsora ou limitadora. Como algumas frases que repetimos, mas que não são legais. Uma delas, no meu caso, "num posso ficar sem emprego". Então aceito qualquer coisa né? Errado! Não mais!

Tadashi diz que precisamos mudar a frequência, criando uma outra metáfora e/ou crença que você tenha certeza. Como eu fiz, "as coisas vão acontecer no tempo que eu preciso. No meio tempo, vou me arranjar e tudo bem". E repito isso sempre. Parece que me deu mais calma inclusive para ver outras formas de atuar!

Na mesma mensagem, Tadashi fala que "algumas vezes as coisas não acontecem exatamente como foram planejadas - mas é necessário confiar no movimento do Universo que está a sua volta e se conscientizar dos ciclos (...). E quem sabe, confiando nestes ciclos da vida e aprendendo, você possa num futuro colher o que plantou."

Eu sei, eu sei. Tá quase parecendo seita, né? Mas quando temos confiança, certeza, daquilo que queremos, acreditamos de verdade que tudo vai dar certo, geralmente dá!

O outro texto muito legal, que recebi via LinkedIn (rede social voltada para profissionais), é da coach Cibele Nardi. Ela faz uma reflexão sobre as mudanças positivas. Eu adorei. Cibele acredita que na metade do ano devemos fazer uma reflexão sobre as mudanças positivas que já realizamos, avaliando o progresso de cada item. Aponta que a nossa qualidade de vida está relacionada com a qualidade do relacionamento que temos com nós mesmos. E que para melhorarmos, temos que acompanhar a nossa evolução. Parece tão fácil, né? Bem que eu queria...

Mas ela ajuda e faz algumas perguntas para refletirmos:
1. Quais mudanças positivas você fez na sua vida? O que te motivou?
2. Como você desenvolveu suas áreas intelectual, física, emocional e espiritual? Qual teve mais progresso?
3. Quais habilidades você aprimorou? Por exemplo, você está mais organizado, mais paciente, mais disciplinado?
4. Quais decisões que você tomou que melhoraram consideravelmente sua carreira ou sua vida pessoal?
5. O que você ainda pode fazer ainda este ano para seu desenvolvimento?

Sei que parece mais do mesmo. Mas, na boa, esse processo todo me fez pensar muito mais em qualidade de vida e nos meus medos (crenças) adquiridos que não fazem muito sentido hoje. Clarear esse assunto, por exemplo, me fez enxergar outros ângulos de um mesmo tema, acreditar mais em mim e me acalmar.

Tratar a nossa vida da mesma forma que tratamos aquele planejamento feito para a empresa, também ajuda a descobrir as nossas necessidades de mudança e o nosso tempo de evolução. Acho que vou fazer um BSC (Balanced ScoreCard) da minha vida. Vai der divertido!

Um cheiro,
Zoe

P.S.: Hiperlinks para o blog da Cibele e página do ITK. Divirtam-se!
P.S.²: BSC = Ferramenta de gestão de empresas.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

O poder de uma mulher... ou será do sexo?



No feriado de 7 de Setembro minha querida amiga Zoe fez um almoço muito delicioso em sua casa e estávamos em 7 mulheres.  Estava muito divertido e a conversa fluia gostosa e despretensiosa.  E claro, logo logo começamos a falar de sexo e de como o sexo está presente em quase tudo na vida!  E então uma de nós começou a falar de sexo no trabalho, e todas demos uns pitecos.  Concluimos que além de trabalhar quase todo mundo transa no trabalho, senão no próprio recinto usando material dele! hahahahaha.....

Mas o grande momento foi quando uma de nós, Catarina, foi mais específica quanto a uma poderosa mulher do trabalho dela!  E que história ela nos contou.... estamos até agora, todas, sem exceção, com muita inveja, ou melhor, abismadas com a situação!

Segundo Catarina a moça em questão, vamos chamá-la de Vênus, pois com certeza se trata de uma deusa, não é nem mesmo tão bonita mas simplesmente enlouquece os homens!  Vênus tem um olhar de peixe morto e uma libido da mais tarada das sereias!  Segundo Catarina, completamente sem sal.... de acordo com  os homens UMA PIMENTA MALAGUETA pura!

Logo que chegou no novo trabalho se envolveu com um homem que depois de alguns meses se separou de sua mulher e se casou com ela! Exatamente, eu disse CASOU!!!!  Mas as coisas não pararam por aí e em pouco tempo ela começou a traí-lo com outro, os dois homens da questão acabaram tendo uma briga enorme no trabalho e o primeiro (o que se separou e casou com ela ) foi mandado embora, ela então se separou dele e começou a namorar aquele outro que agora está se separando de sua mulher e vai se casar com ela!!!!! 

Nesse meio tempo ela estava dando "uns pega" num amigo de Catarina que agora estava meio tristinho, pois deu uma esnobada nela que depois que largou do primeiro marido e antes de garantir o segundo, queria um relacionamento mais estável, que ele não quis e foi viajar de férias sem lhe dar satisfações, ela então tratou de investir no seu segundo alvo e agora já está de casamento marcado. O amigo de Catarina ficou muito triste e disse que perdeu  A FODA DO SÉCULO!

O que, o que, o que ????????   Falamos todas nós juntas!!!!!   Mas o que é que essa mulher tem, ou faz, ou sei lá?????  Perguntamos todas juntas e em uníssono?

Segundo o amigo de Catarina, ela faz uma coisa com a boca indescritível!  Além de ser muito boa, ela simplesmente não se cansa!  E gosta muito!!!  Ai meu Santo Antônio do bigode torto!!!!!!



Gente a mulher atira e mata! Eu sugiro que ela abra seu negócio próprio, ou que pelo menos escreva um livro e divida com todas nós o segredo de sua oralidade FATAL.... hahahaha..... Cada história boa!

Bom se alguma de vocês souber dos segredos de Vênus.... por favor nos dê a luz, porque nenhuma das 7 mulheres da casa de Zoe naquele dia alcançou tantas façanhas como a "Vênus BOA DE BOCA" !

beijocas,

Mari.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Nem o Tio Sam aprovaria

Na semana passada estive fora do escritório, enlouquecida com um seminário internacional. Virei acompanhante de gringo! Calma, calma!!! Nada de sexo -hehe-, somente passeios, jantares, almoços... e muita, muita paciência.

Conto porque.

Passei cinco dias atachada a três espanhois, um italiano, um inglês, dois americanos e um brasileiro. A língua oficial era "espanglês". Todos arquitetos e/ou engenheiros urbanistas que viajam os quatro cantos da Terra dando palestras e discutindo as diversas facetas das grandes metrópoles do mundo. Divertidíssimo.

Mas, claro que sempre tem uma "alma iluminada" que consegue estragar esses encontros, né?

Dessa vez foi o americano, que, ao contrário de sua compatriota extremamente gentil, foi a pessoa mais intragável que poderia existir.

Dentre uma série de pérolas, o tal professor teve a ousadia de perguntar ao róseo inglês, casado com uma iraniana, quais as cores dos filhos do casal... Isso, aos risos! O britânico, lembrando-se da sua herança real, provavelmente, respirou fundo e respondeu com muita calma a tal infâme pergunta. Preconceito é pouco, né, gente?!

Depois, a "brincadeira" foi comigo. O tal acadêmico me perguntou o que eu achava de ter que aprender outra língua para me comunicar com o resto do mundo. O quê???!!! Vá se #%&*@!!!

Eu, que não sou realeza, mas latina com muito orgulho, respondi com extrema educação: "Eu acho ótimo. Ao aprendermos uma língua, também aprendemos sobre a cultura de outro país. Não ficamos limitados, sabe?"

No final do jantar, o tal inglês já estava dando tapinhas no meu braço que diziam "calma, calma"... e eu fula da vida!

Mas esse "causo" realmente me espantou! Já não tenho grande simpatia por norte-americanos, isso lá é verdade. Mas jamais esperei tanta falta de bom senso de alguém que viaja o mundo e, portanto, interage com outras culturas (seja de qualquer nacionalidade!). Falta de respeito ao próximo. Falta de educação mesmo. Não entendo como podem existir peças desse tipo que ainda fazem sucesso na profissão! São convidadas a viajar e representar, de certa forma, seu país.

Acredito mesmo que os norte-americanos são muito centrados neles mesmos. Acredito que são bastante preconceituosos e, por vezes, exageram na dose. Mas nada justifica esse tipo de comportamento. Nem as quatro caipirinhas que o levaram -o único da trupe- a ficar meio alto no final da noite.

Nada justifica a falta de respeito.
Nem o Tio Sam aprovaria isso.

Um cheiro,
Zoe

terça-feira, 7 de setembro de 2010

A preguiça do pós feriado!



Depois de cinco dias de papo pro ar...pensar em trabalhar amanhã dá uma certa depressãozinha!  Pra mim este feriado foi muito corrido.  No sábado a Oca-Maloca e o Veloso com caipirinhas e coxinhas, no domingo almoço dominical familiar com direito à Rodízio, na segunda Posto 6 na Vila Madalena com direito a muito chop e carne-seca com mandioca, e hoje almoço delicioso na casa da Zoe com as amigas, com direito a muita falação sobre sexo (vou ter que escrever um post especial sobre o papo que foi ótimo!!!!), muita, mais muita risada mesmo, discussão sobre política e no final seis diferentes tipos de licores..... Experimentei todos e estou de ressaca!!!!

Que preguiça......  Com um alento muito importante pois, esta será uma semana curta! Não trabalharemos cinco dias pra esperar o final de semana e hoje não é domingo, já é terça e amanhã não é segunda já é quarta... Gente eu sei está meio redundante.  Bom, é que estou de ressaca.

Desejo a todos vocês uma semana maravilhosa.... uma quarta feira legal... e depois dessa mudança climática que tivemos aqui em Sampa que foi de 30 graus do sábado pra 15 hoje, uma chuvinha gostosa que está acabando com aquela secura, acho que podemos esperar por uma semana curta e gostosinha!

Espero também que todos tenham aproveitado bastante ontem, o dia do sexo .... seguido pelo dia da independência....muito propício!  E lembrem-se "quem não tem cão, caça com gato!!!"




beijocas,

Mari.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Muito sexo no dia do sexo

Eu descobri agora, vindo pro trabalho (sim, estou trabalhando em pleno feriado, infelizmente) que hoje, dia 6 de setembro, é o dia do sexo. Não é à toa que escolheram a data 69 (6 do 9) pra marcar um dia do ano para lembrar que sempre é bom fazer sexo. Ouvi isso no rádio agora e morri de rir.


Fiquei pensando em escrever sobre isso no caminho e, assim que cheguei aqui, abri o blog e o que vejo: temos hoje 69 seguidores. Gente, na boa, morri de rir com a coincidência. Como diria a Mari, "hahahahaha". Então, nada mais justo do que escrever sobre sexo no dia do sexo. E, de verdade, todo dia é dia de sexo. Toda hora é hora de sexo. E não tem nada a ver com ser tarada, ninfomaníaca ou sei lá o quê. Como diria o Amadeu (médico querido meu, da Mari, da Monica e de tantas outras amigas) "sexo é vida".

Então, hoje, dia 6, eu desejo que todas nós e todos nós possamos fazer muuuuito sexo pra que a gente tenha muuuuuuuuuuita vida. Tudo bem, sei que muitos de nós não temos como fazer porque estamos sozinhas (os). Não importa. Desejar nunca é demais. Se não for hoje, quem sabe amanhã, no feriado, ou no fim de semana, ou quando der. Afinal, sexo faz bem pra pele, pro corpo, pra moral, pro astral.


Bom feriado com muito sexo seguro!
Irma

domingo, 5 de setembro de 2010

Oca maloca....

Eu ando me aventurando pelo metrô e centro de São Paulo ultimamente!  Ontem fui eu novamente de metrô desta vez para a própria praça da Sé na Caixa Cultural São Paulo. Mas foi bem mais tranquilo já que a cidade em vésperas de Feriado é o máximo!!!!  Gente o prédio em si é maravilhoso, arquitetonicamente falando e  além do prórpio Museu da Instituição da Caixa Econômica Federal, abriga também várias exposições com entrada gratuita, Internet gratuita e guarda volumes, pois não é permitida a entrada nas exposições com grandes mochilas ou bebida e comida.

Fui a convite de minha amiga Regina Rosa (na foto sorridente de echarpe rosa!) produtora, coordenadora  e dona da R.Godoy Marketing e Cultura que trouxe a São Paulo junto com Denise Mattar e Márcia Tiburi a artista Plástica Maria Tomaselli (na foto ao lado de Regina) e João Melquíades com sua "Oca-Maloca"  (primeira foto acima).  A exposição ficará na Caixa Cultural do dia 05 de Setembro a 17 de Outubro das 9:00 às 21:00h, com entrada franca. No próximo dia 09 de Setembro será o lançamento e sessão de autógrafos do livro Maria Tomaselli, na livraria Cultura do Conjunto Nacional na Avenida Paulista das 18h30 às 21h30. Já no dia 10 de Setembro haverá uma palestra com Márcia Tiburi, Denise Mattar e Maria Tomaselli às 19:30h, explicando o projeto e obra lá na Caixa Cultural, Praça da Sé.
Estarei com certeza nos dois eventos, tal foi minha agradável surpresa ao conhecer a artista e sua obra ontem, uma oca toda cheia de mistérios e segredos em que mais de 40 de seus amigos artistas deixaram pedacinhos de arte pra todos nós checarmos! Que idéia maravilhosa, reunir os amigos para fazer e dividir arte e tudo isso num churrascão bem maluco a muitos e muitos anos atrás.

Além disso gostaria muito de recomendar a Caixa Cultural como um fantástico passeio! No momento eles contam com as seguintes exposições: "Coleção de Escultura" da República à Contemporaneidade, acervo do Museu Nacional de Belas Artes que ficará lá de 05 de Setembro a 17 de Outubro; "Xilografias de João Pedro do Juazeiro" que ficará de 04 de Setembro a 17 de Outubro; dentre outros!  É um excelente programa, super interessante e é gratuito!!!!

Outro programa muito legal que fiz ontem depois de tanta cultura e voltas pelo centro naquele dia esplendoroso, foi encontrar os amigos pra tomar a melhor caipirosca e coxinhas da cidade!!!
O Bar se chama Veloso e fica na Rua Conceição Veloso, 56 Vila Mariana e as coxinhas.... vcs podem ter uma idéia pela foto acima que fui eu mesma quem tirei ontem!!!!  Mas me desculpem esqueci de fotografar as caipirinhas, tangerina com pimenta dedo de moça, jaboticaba, limão com caju, frutas vermelhas, uma variedade e sabores maravilhosos!!!!  Super recomendo!!!  Foi um sábado super gostoso....programas legais e sabores legais.
Hoje foi uma coisa mais familiar, já que alguns familiares vieram do interior para um bom almoço familiar!
Bom pessoal aproveitem e bom feriadão cheio de preguiça pra todos nós!!!!
beijocas,
Mari.

sábado, 4 de setembro de 2010

A metrópole e o Metrô!



E é assim mesmo que fica na hora do rush!!!  Gente, quinta passada fui ao centro, mais especificamente na 7 de Abril, fazer um trabalho e resolvi ir de Metrô.  Como tinha que chegar lá às 10 da manhã, a ida foi bem normal!  Saio aqui das Clínicas, troco no Paraíso, vou pra Sé e de lá começa o perigo... vou para a República (assim escrevendo fica mesmo super engraçado né? hahaha...). Estava cheio, muitos de nós de pé! Mais até que confortável e MEU DEUS COMO É RÁPIDO!!! Adorei que vi quatro pessoas lendo livros!!! Acho muito legal as pessoas lerem... Um monte de gente ouvindo música, gente conversando. Fiquei pensando, nossa se pudesse andar só de metrô seria um paraíso!!!

Agora, no final do dia... o babado é outro!  Saí do trabalho às 17:45h, parei num botequinho pra tomar um expresso, pois sabia que os trens estariam lotados, mas nem toda a cafeína do mundo me prepararia para o mar de gente de uma simples e normal quinta-feira, porque gente isto não aconteceu ontem, às vésperas do feriadão.... não, não era nem sexta, era simplesmente uma quinta-feira... Mas agora eu teria que pegar o sentido oposto da vinda, ou seja ir da República pra Sé, sentido Corinthians - Itaquera, e parecia que toda a zona Leste resolveu ir pra casa exatamente no momento que eu queria pular duas estações... talvez pra me conhecer... hahahahaha...

Achei a experiência super interessante! No começo fiquei meio irritada, pois foi juntando gente, juntando gente, aquela plataforma virando uma panela de pressão, comecei a suar... calorão... depois tratei de dizer a mim mesma... "Se toca garota..."  Depois de dois trens lotados que passaram, passaram mais dois completamente vazios que não pararam, e eu pensei, "Gente se aqui na República tá assim, imagina lá na Sé???!" Depois parou um trem vazio pra nós e você não entra, é conduzida, empurrada, levada... e mesmo estando bem pertinho, tipo assim na segunda fileira não consegui sentar não...

Mas de uma maneira geral achei super organizado! Os dois primeiros vagões são reservados para idosos, mulheres com crianças e grávidas, e havia agentes do metrô orientando os passageiros.  As mensagens eram transmitidas pelos auto-falantes claramente e as pessoas até que são gentis e se oferecem pra segurar sua bolsa se vc está em pé. Vi pessoas dando lugar para pessoas mais velhas e claro também vi o empurra-empurra...

E fiquei pensando... Esse povão de São Paulo é mesmo maravilhoso!!! Tinha um monte de gente cansada, olhando aquele olhar vazio, pensativo, mas tinha muita gente rindo, conversando, animada, como se fazer parte daquela massa fosse tudo que eles pediram a Deus! Tem um monte de gente feliz! A gente precisa saber olhar a vida direito...

Sabe que me deu uma paz!!!  Eu não quero estar todo dia lá, no meião, da República indo pra Sé... mas as pequenas coisas podem nos ensinar muitas coisas... e depois gente eu sempre acabo indo mesmo pro Paraíso... claro que termino nas Clínicas... mas não fui internada ainda... hahahahaha...
beijocas,

Mari.