segunda-feira, 11 de abril de 2011

A geração que não conheceu Prozac!

Ontem fui numa festa de aniversário de uma querida amiga e aluna e estava tudo muito gostoso, o papo interessante e as pessoas numa dinâmica de domingo diferenciado! O que foi mesmo! O jantar estava maravilhoso e posso afirmar mesmo: impecável! O grupo de amigos era misto e interessante, pessoas de várias tribos diferentes, se respeitando e se dando uma chance ao se conhecerem melhor. Acho bacana isso! Acho muito babaca pessoas que afirmam que não podem misturar seus amigos pois "não daria certo", "são grupos muito diferentes e distintos", "as pessoas vão se desentender pois têm interesses distintos e são muito diferentes". Ao fazer isso, você sequer dá uma chance aos seus amigos de provarem o diferente e de mostrarem que não são estáticos e que são maduros o suficiente para, pelo menos se não gostar, ao menos respeitar!

E é super interessante observar a dinâmica que se forma e como as pessoas interagem com elas. Eu curto muito tudo isso ( big mac...hahaha... :-) hahaha... )e adoro minhas diferentes tribos e com certeza nos meus aniversários convido todos, indiscutívelmente,  pra festa, e confio neles como amigos e que a interação será legal, o que sempre é!

E o bacana desta festa que fui ontem em particular é que conheci muitas pessoas bacanas, falei muita bobagem, ri muito e pude conhecer melhor o lado de algumas pessoas com as quais minha convivência tinha sido muito restrita até então. Um deles foi o Márcio, que levou o som dos "anos 80" pra festa, e começamos a discutir quais músicas conhecíamos, quais curtimos e como os "anos 70, 80 e começo dos 90 foi maluco, interessante e inusitado! "Gente realmente o povo era muito, mas muito doido!!!!" E o Márcio então soltou uma pérola que imediatamente me deu a idéia pra este post: "A música dos anos 80 é mesmo muito melancólica, bom também naquela época não exisita o PROZAC!!!" Gente não dava pra ser melhor explicado!!!!

É isso mesmo Márcio, o povo era mais doido, vivia mais suas emoções e bebiam muito, usavam muitas drogas mas não se dissipava os sentimentos com uma pilulazinha! As emoções eram intensas e vividas. Os problemas existiam e a depressão era vivida. Sem julgamento, se era melhor ou se hoje é melhor, mas com certeza era diferente!

Sem dúvidas somos e fomos uma geração que viveu suas emoções, eu nunca tomei prozac! Eu deprimo e com jeito e paciência saio dela. Não julgo quem se auxilia dos remédios, cada um sabe onde o seu aperta. Agora que as músicas eram um barato.... ah isso era mesmo!!!!

Beijocas,

Mari

8 comentários:

  1. Nunca pensei sob esse aspecto! Verdade, as músicas dessa época eram mais "sentidas" tinham conteúdo ao contrário das de hoje que só tem barulho. As músicas sempre retratam a sua época e assim foi com a nossa época. Por mais que isso soe antigo, mas a nossa geração poderá acostumar-se com as música das próximas, mas jamais terá a mesma identificação que tem com as músicas da sua própria geração!

    beijos

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  2. Anos 70 e 80 foram anos de efervescência política e cultural e tudo isso refletiu na música. Marcas de uma geração com alguma ideologia política refletindo em músicas de protestos, com letras marcantes.

    Era o início de uma geração em busca por liberdade música.

    Lembro dos festivais musicais: eram festivais juvenis em que os novos talentos saim do SESC (Titãs, Ira!, por exemplo) ou de bandas escolares...tenho saudade disso.

    Sempre fui apaixonado por música e eu participava disso tudo escrevendo músicas para uma banda da escola.

    No fim dos anos 80 eu tinha um sonho: ir para Londres, me tornar DJ, conhecer as bandas das quais eu gostava, curtir raves, usar ecstasy e me tornar produtor musical.

    O Alex Atala, que foi DJ no cenário punk/rock no antigo Rose Bombom, fez tudo isso e hoje olha quem é ele....rsrsrs

    Desde menino ouço de tudo, de rock a música eletrônica. Curiosamente sempre notei de pessoas mais saudosistas a expressão de que "as músicas de hoje são só barulho".

    Falavam isso do Deep Purple, Led Zeppelin, Kiss, Iron Maiden, Capital Inicial, Ratos do Porão, Violetas de Outono...

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  3. Sim, tudo muito bonito... mas ainda sou do tempo do "lé com lé, cré com cré, um sapato em cada pé". Misturança de tribos não dá certo.

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  4. Ah, e pra ficar melhor: "Birds of a feather flock together".

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  5. Queridos,
    adoro misturar tribos e conhecer pessoas. Concordo com o Marcos - 70 e 80 fantásticos! Pena que a coisa foi degringolando para chegarmos, hoje, nos Rebolations da vida e tudo mais...
    Mas, a música é reflexo de seu povo... E ainda tenho esperança! Mas falta profundidade...Falta sentimento!
    Ainda temos alguns poucos bons exemplos, mas sempre com temas romanticos... Sinto falta de uma Legião Urbana, por exemplo!!
    Ai, ai... Saudades dos anos 80!!!
    um cheiro,

    Zoe

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  6. Hi Hella, bela festa mesmo,,,,,,eu tava lá,,,,nos bastidores e tb conheci gente de outras tribos,,,,,,,,,,,Adorei,
    bjokas,
    MoMi

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  7. Ó eu aqui de novo... Tem selinho pra vocês lá no meu blog: http://ktralhas.blogspot.com/

    Abraços

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  8. Mari e Irma,

    É com muita alegria que passo por aqui para agradecer-lhes pela cumplicidade permitida, ao acompanhar o Caminhar & Ruminar, que ontem completou o seu primeiro ano de vida. Obrigado!

    A festa é cada uma de voces, a presença e amizade que emprestam sem reservas! Tenham certeza, significa muito!

    Recebam o meu fraternal abraço!

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