Todo mundo que me conhece sabe que para certos assuntos eu sou mais suiça do que qualquer pessoa em sã conciência (e às vezes me chamam de Poliana por isso). O fato é que sou daquelas pessoas que se dão bem com ex-namorados, ficam amigas das atuais namoradas e chegam até a participar dos casamentos dos próprios. Até aí, tudo bem. É fácil.
Mas tem aquele cara.
Aquele cara com quem você teve um relacionamento “forte” há 10 anos, mas toda vez que encontra com ele num dá certo. Tudo volta! Inclusive a vontade de viver aquele amorzão de novo. Mas, claro, isso é impossível! Por mais que a vontade, o desejo, a voz, a boca, o cheiro, o jeito, o olhar, a mão, o cabelo, aquela frase impulsionem essa doideira, tenha certeza de que nunca será a mesma coisa. Talvez até role um ou outro momento legal, mas a coisa num é como aquele sonho.
Falta alguma coisa. Talvez coragem de se entregar, talvez mais um tempinho para que as coisas se ajeitem. Talvez.
Hoje foi assim. Reencontrei o meu amor (ou vício?). Afinal, além de tudo ele é da família. E no meio do jantar, começa a incompreensível conversa sobre o que aconteceu na “última vez que nos encontramos”, “por que a gente num deu certo”, “por que você ficou com ela”…
E no final, a certeza de que por mais que tudo indique um lado, você pode (e às vezes deve) escolher o lado exatamente oposto. Por mais difícil que pareça ser aquele infinito e quase impossível momento.
E assim como veio, toda aquela avalanche de sentimentos confusos se esvai. Sobra o prazer de ter escolhido você.
um cheiro, Zoe.
P.S.: O mais interessante é que somente após escrever esse texto, encontrei o texto da Irma, Condições de Entrega no Amor... Concordo 110%! Obrigada!
terça-feira, 4 de maio de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Zoe,
ResponderEliminarChocada parte III. Não creio que vc "o" reencontrou. Vou te ligar.
Beijos,
Irma
ps. morro de medo desses encontros, ai