Vira e mexe, Mari, Irma e eu discutimos sobre as dinâmicas do amor. Afinal, cada casal tem seu jeito de ser e sua solução (ou não) para o relacionamento. Então resolvi contar a vocês, meus sempre queridos confidentes, algumas histórias interessantes. Sem qualquer julgamento ou preconceito, apresento formas diferentes e, por vezes, inovadoras encontradas para manter o amor (seja pelo outro ou próprio mesmo...).
Eu sou a namorada do meu marido
Uma amiga, depois de quase 30 anos de casamento, resolveu acabar com as eternas brigas entre o casal. Afinal, o filho -motivo principal para o matrimônio- já é um homem feito e mora sozinho. Ela num aguentava mais aquele marido chato, dependente e safado (além dos eternos conflitos com a sogra...). Então, resolveu se separar.
Montou sua casa, continuou a trabalhar e aprendeu um outro ofício para as horas vagas. Flertou com o novo vizinho, emagreceu, mudou o corte de cabelo, foi viajar para Portugal e não perdeu o lugar: virou namorada do esposo!
Ela ainda gosta dele, claro. Mas diz que não consegue dividir a mesma casa... Então, nada mais adequado do que ficar distante do que incomodava e curtir apenas o que interessa. Tá bom ou quer mais?!
Oitavo e sétimo andares
Da mesma forma, mas por outros motivos, o casal Mara e Gustavo decidiram morar em casa diferentes. Eles não se separaram, todos os almoços de domingo são em família, com a presença dos netos e tudo mais. Mas a rotina do casal mudou depois da aposentadoria do Gustavo. Mara, sempre dona de casa, não aguentava mais o marido se metendo nos afazeres dela. Ele, começou a implicar com tudo que antes adorava.
A solução? Cada um na sua casa! Ela mora no oitavo andar do mesmo prédio que eles sempre viveram. Ele mudou para o andar de baixo. A oportunidade veio depois que o filho mudou de país e deixou o apartamento vago. Melhor impossível. Ambos têm suas atividades e sua rotina. O casamento (inclusive a atividade sexual dos senhores) vai muito bem obrigado e a família cataliza ainda mais os encontros. Legal né?
Triângulo mais que amoroso
Zélia amava João que também amava Maria. Zélia descobriu tudo e, no começo, ficou bem triste. Maria não quer ter filhos e adora a vida de "solteira". Zélia adora a vida de casada e seus filhos. João não sabe o que quer, mas diz gostar muito das duas. A vida dele é trabalhar, trabalhar e trabalhar. Dá muita atenção para os filhos, bastante para a Zélia (apesar que sexo num é prioridade para os dois...) e o necessário para Maria, que diz ser João seu melhor homem. Zélia digeriu a situação e aceitou, com algumas ressalvas, o novo cenário. E todos viveram felizes para sempre!
Homem gay, mulher apaixonada
Era uma vez um gay. E uma amiga encantada. E de tanto contar suas agruras, o rapaz ficou muito próximo da menina, que jamais comentou nada para ele sobre seus sentimentos. Uma vez ele perguntou, sem qualquer propósito, como "estava o coraçãozinho" dela... Ela respondeu! E ele ficou de boca aberta... a surpresa fez com que ele começasse a olhar para ela de outra forma, como uma nova possibilidade... E, no final, ele se viu totalmente apaixonado por ela! Eles namoraram durante um bom tempo. O terapeuta dele disse que foi uma "paixão tórrida". Quando passou, passou. Hoje, são grande amigos.
Que tal? Boas histórias, boas idéias e um único objetivo: ser feliz!
Já ouvi por aí "qualquer forma de amor é possível". E complemento: se for para ser feliz, vale tudo!!!
Um cheiro,
Zoe
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
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Acho que o importante mesmo é ser feliz, se estas pessoas estão bem e ainda se amam é o que importa, cada um tem que resolver seus problemas do jeito que achar melhor não é?
ResponderEliminarbeijão
www.sermulhereomaximo.com.br
Adoreiiiiii, cd um é feliz da sua maneira ne?!
ResponderEliminarBjs
oi Zoe,
ResponderEliminarQuanta modernidade. Não condeno, mas jamais conseguiria dividir um homem. Sobre morar em casas separadas acho muito bom. Tem a ver com a dinâmica do casal e pode salvar uma relação. Tudo depende dos momentos da vida.
Quanto ao gay.....passo, rsrsrsr
Beijo,
Irma
Aprovadíssimo! Não existe regra pro amor. Pra uns a receita funciona e pra outros não. O que importa é o respeito e o objetivo de alcançarem, a sua maneira, a felicidade.
ResponderEliminarBeijos, Camila.
Adorei, Zoe. Estou bem cansada das verdades absolutas. E desse povo que fala, fala, fala...e julga as histórias alheias. Sem viver as histórias alheias, sem saber o que se passa com cada um.
ResponderEliminarFelicidade urgente para todos nós, como diria Elba Ramalho (adoro!).
Beijos,
Bela - A Divorciada
Hey Zoe...
ResponderEliminarConcordo com a Bela... as verdades absolutas são irreais! E julgar as histórias alheias e resolver os problemas dos outros é sempre muito fácil.... na dimensão dos nossos é que tudo se transforma...
Adorei o post!
beijocas,
Mari
Que belos exemplos, especialmente os dois primeiros, onde os casais tiveram maturidade suficiente para conviverem separadamente mas continuarem unidos. É como diz a música "qualquer maneira de amor vale a pena"...
ResponderEliminarBeijo grande
Adri
Zoe, meu amor, esse seu post é lindo.
ResponderEliminarA vida humana é como o universo, está sempre mudando e se construindo.
Não existe uma formula para ser feliz. Existem, isso sim, infinitas possibilidades e caminhos para a felicidade basta que se esteja aberto a eles.
Adorei o post. Muito bacana.
Oi Zoe, também concordo que cada um deve achar a sua formula para a felicidade.
ResponderEliminarConfesso que no início da minha relação pensei em morar em casas separadas, mas depois conseguimos nos acertar morando debaixo do mesmo teto.
Bjs
Aiai... onde estão os valores tradicionais? Onde está a configuração familiar tradicional. Ainda bem que eu sou infenso a essas "dinâmicas"!
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