terça-feira, 29 de junho de 2010

A capivara sexual das mulheres


Um é bem pouco, dois é o mínimo, três é bom, quatro é o limite. Essa foi a conclusão que eu e uma grande amiga chegamos quando tentávamos explicar para a filha dela, de 10 anos, as consequências do passado sexual de uma mulher. Estávamos bebendo na praia, quando a Carol nos ouviu falar sobre um ex-namorado da minha amiga:

- Mamãe, além do Fulano (atual namorado da minha amiga) e do papai, vc namorou quantos?

- Carol, uma mulher sempre namora, no máximo, quatro homens. Não passa disso, ok?

- Puxa, mamãe, mas eu já namorei três.

Eu morri de rir e não pude deixar de me intrometer:

- Fique tranquila, Carol, até os 18 anos não conta.

Ela ficou tão aliviada, que caímos na gargalhada. Tudo não passou de uma piada, claro. Mas passamos a discutir o peso do passado sexual na vida de uma mulher. Pensamos no quanto alguns homens se incomodam com nossa capivara sexual (capivara é um termo usado pela polícia sobre a ficha corrida de um preso).

Ouvi da boca de um amigo que ele "não gostaria de saber que a mulher que ele sai já teve várias relações". Moralismo é pouco para descrever esse pensamento. Pra mim, o que torna uma mulher respeitável não é o currículo sexual dela. Aí, pergunto, mais vale casar com uma virgem, cheia de pudor e insegurança, do que com uma mulher experiente, que viveu os relacionamentos como ela bem quis? Me choca saber que existem homens que se incomodam com a liberdade sexual. Como se a experiência feminina ameaçasse a virilidade deles.

Li, recentemente, que homens de gerações novas, de 20 e tantos anos, consideram que mulheres que têm vários parceiros durante a vida são consideradas galinhas.  Gente que nasceu na década de 80 AINDA diz que mulher que sai com muitos homens é galinha. Isso me choca!

Ao repercutir uma pesquisa feita na Inglaterra _ que dizia que mulheres de até 24 anos já tinham feito sexo com 5,6 homens, em média _ a jornalista Fernanda Colavitti, no blog Sexpedia, recebeu uma porrada de comentários machistas de internautas. Muitos chamavam as ingleses de "vagabundas"! Para os homens leitores do blog dela, mulher que expressa livremente seu desejo sexual é vagabunda. Alguns dos comentários dos machões: "não gosto de pegar resto dos outros", "mulher que teve mais de cinco parceiros não merece respeito".


Acho lamentável o que eu e minha amiga tivemos que dizer para a pequena Carol. Mas achamos, eu e minha amiga, que isso poderia poupá-la de condenações no tribunal do sexo. Incrível como duzentos mil anos depois, a gente ainda tenha essa preocupação.

Todo mundo, homem ou mulher, tem o direito de transar sem culpa, sem medo de julgamento. Basta querer. Assim como sexo não é quantidade, é qualidade, a relação deve ser medida da mesma forma. Se a mulher/ namorada que vc está é maravilhosa na cama e fora dela, que diferença faz saber se ela transou com quatro ou mais caras?

Irma

segunda-feira, 28 de junho de 2010

O Sabor da Vitória!

Mais um jogo e mais uma vitória!
A seleção do Mr. Dunga está caindo nas graças do povo e todos estamos sorrindo com eles....
Como é gostoso ganhar o jogo!  E 3 x 0 é mesmo uma delícia!!!! A gente sente a adrenalina correndo, vibra, grita, ri e abraça seja lá quem for que estiver do seu lado, torcendo muito pra ser alguém que vc queira abraçar.

Dá um orgulhinho lá dentro de ser brasileiro!  A gente sempre sente que está devendo como Nação.  Temos tudo pra ser um grande país e ainda assim somos tão miseráveis, o nível de pobreza, a falta de escolaridade, a falta de saúde, a falta de saneamento básico é tão astronômico, que sempre estamos no vermelho!  Então a Copa do Mundo vem e a gente "se acha".  E somos mesmo!  Afinal somos os únicos Penta Campeões, e isso é muito legal e com certeza motivo enorme de orgulho pra nós como Nação.

E as pessoas comuns e incomuns se esforçam, e todos temos alguma coisa da cor da bandeira, estampando um patriotismo que nos sentimos por vezes um pouco vexados de escancarar, ah! Mas na hora do gol!!!
Cara, é uma delícia!  A sensação é mesmo de uma felicidade coletiva.

Acho que é porque a gente se SENTE VISTO como país, como Nação.  O que confirma o meu post de ontem de que é mesmo uma enorme tristeza não sermos vistos, reconhecidos, considerados.

Agora em termos de FUTEBOL somos mais audíveis que as vuvuzelas, estamos gritando nossa nacionalidade e o mundo inteiro está nos ouvindo!

Adoro!  Vamos agora aos holandeses, sugiro uma boa torta holandesa como sobremesa do almoço de sexta ! Ok pessoal!?

Beijocas,

Mari.

domingo, 27 de junho de 2010

A tristeza de não ser visto!

Ontem fui no aniver da Denise, irmã de minha grande amiga Tuca, que está de casa nova e tudo é tão bonito e significativo!  Denise mora em Brasília, tem uma filhota linda e como não passou o real aniver com a família e os amigos daqui, a irmazoca Tuca resolveu que era um bom motivo para comemorarmos.  E estava mesmo uma delícia! Entre deliciosos patezinhos, muito vinho e cerveja, depois pizzas pra todo gosto e no parabéns as minicupcakes do "Doce mundo de Lili" (cheque o blog dela, fantástico!), a conversa estava muito interessante e animadíssima!  Principalmente depois que as crianças dormiram e depois de comer bastante a gente tem que jacarezar e jogar conversa pro ar!!!

Entramos loguinho em papo sério!  Começamos a falar de algumas questões femininas, como ter filhos sozinha (não necessariamente por escolha, mas por circunstâncias da vida, principalmente aquelas em que o pai "some"....), criá-los sozinha, o direito ao aborto, (que em minha opinião não é da alçada da Igreja ou do Estado a decisão, mas sim da mulher! E só dela!!!!, afinal de contas a gravidez é só dela tb, mesmo quando o pai assume o filho ou está junto, a natureza nos deu esse direito - minha opinião! e me dou o direito a tê-la), divórcio, casamento, gatos e cachorros (!), (gente quem não tem filhos tem animais...eu tenho 3 gatos, hahaha...).  E depois ficou ainda mais legal...se é que é possível, e o papo foi pra física quantica, documentários interessantes que assistimos, astrologia, espiritismo, situação da mulher no Oriente médio, na África, aqui no nosso Brasil mesmo, candomblé, religião e espiritualidade e a dicotomia entre os assuntos, Deus!!!! Fé!!! Dogma!!!

Como podem ver grandes temas e muitas opiniões.  Um dos melhores temas pra mim foi o que disse uma mulher muito inteligente e articulada, presente e participativa, de que o pior de tudo na vida, na miséria, na pobreza, é NÃO SER VISTO !   Como não existir!  Quando você não é visto, as pessoas não reconhecem sua existência e a solidão da situação é INENARRÁVEL!

E ela deu como exemplo as crianças que ficam pedindo esmola no farol!  Que pior que estar nesta situação é nem sequer ser visto pelas pessoas que estão passando dentro de seus carros!


Foi realmente muito bacana, com direito a exaltações e opiniões forte!!!! (Quem me conhece sabe do que estou falando...hummmm hahahaha...)!  Mas tudo dentro de papo interessante e gente pensante! Coisa que eu adoro! Gente articulada, idéias fundamentadas, opiniões próprias e bem estruturadas. Adorei mesmo!


Mas o que mais me marcou mesmo dentro daquela discussão que durou horas, foi sem dúvida a profundidade daquela afirmação.  De que quando a pessoa não é vista é como se ela perdesse a existência, quando o reconhecimento de sua humanidade é apagado pela sua insignificância social!
Muito forte, muito triste!!!

Precisamos ABRIR MAIS OS OLHOS!

beijocas,

Mari.

sábado, 26 de junho de 2010

Quando ser feliz é tudo que se quer!

Em nome da tal felicidade conclui que já fiz muita, mas muita bobagem mesmo!  E sempre usava como muleta e desculpa o "well, tudo o que eu quero é ser feliz!".  E, o que na verdade mede o parâmetro da felicidade?  O que é felicidade?  É ela individual e personalizada?  Existe a felicidade estratificada e universal?  E se existem as duas formas de felicidade qual prevalesce ou qual você valoriza mais?

Nesses dias de Copa do Mundo, acho MARAVILHOSO sair na rua e ver todo mundo vestindo sua camisa verde e amarela, todo mundo curtindo esse momento de união patriótica, esse sentimento que nos valoriza e que nos torna todos brasileiros e realmente iguais! É um sentimento de felicidade que vai dos porteiros dos prédios aos marronzinhos aplicando multas no pessoal.  São buzinadas camaradas e sorrisos espontâneos de "Vamos assistir o jogo" .   Amo o fato do país PARAR!  Literalmente!  Acho que com certeza é um momento de felicidade coletiva de todo o nosso país, e mesmo quem não gosta muito ou não entende de futebol, está andando com um sorrisinho no rosto, sabendo que estamos indo pra próxima fase e a França e a Itália não estão....hahaha.... somos invíctos, apesar de não termos ganhado de Portugal, e com certeza, pegamos a melhor chave! E o que queremos como nação neste momento?  Ser felizes! É a tal da felicidade coletiva!

Agora, quando o negócio é a individual, o que complica mais é que nossa felicidade para existir com certeza e ser efetiva, depende de outras pessoas, o que não deixa de ser um pequeno ou imenso contra-senso.
É quando só somos felizes se somos amados por alguém, se estamos em um relacionamento amoroso pleno, quando temos um trabalho maravihoso e que nos dá prazer, quando temos a aparência que pedimos aos deuses, quando temos muito mas muito dinheiro mesmo (nada menos que isso satisfaz qualquer pessoa em seu juízo perfeito!!!! hahahaha....).

Então, tudo que se quer, essa tal felicidade, fica muito complicada de ser alcançada!  E na maioria das vezes, o que vemos mesmo com muita frequência são as pessoas andando por aí com um grau de insatisfação enorme! Basicamente porque colocam a sua felicidade e satisfação nas mãos dos outros e desvinculando-a de você mesmo alcançá-la torna-se muito complicado!

Usando alguns clichês budistas.... e emprestando de algumas filosofias "bem modernas, mas antiquíssimas" muito em uso atualmente, acho mesmo que devemos agarrar, carregar e armazenaar essa felicidade bem dentro de nós mesmos e desvinculá-la dos outros, ou das situações e coisas. É difícil, especialmente quando a mídia tá por aí gritando o contrário!!!!   Como pode você, decidir sozinho, ser feliz??? Mas na verdade é assim, e só assim mesmo que funciona.

Ontem fui assistir ao jogo com alguns amigos, e "comemos pra burro", tudo acaba virando uma comemoração ou COMEÇÃO... (e não necessariamente daquelas mais picantes e interessantes...hummm) e depois do jogo e de todos os aperitivos, que incluiram: bolinho de arroz, esfirra, todo tipo de amendoin e castanha existente no mercado, muitas cerveja, deliciosas "bruschetas" no segundo tempo.....etc, ainda comemos uma bela macarronada com linguiça regada ao vinho e bolo de chocolate com morango de sobremesa.....ok sem comentários.... mas o mais legal mesmo foi quando eu estava contando uma história da época em que eu morava fora do Brasil e o porque de eu nunca mais sair daqui pra morar em outro país, e no meio das história que são tantas, umas engraçadas, outras nem tanto, me emocionei e meus olhos se encheram de lágrimas e meus amigos, sentados ao meu lado e curtindo e ouvindo, todos, sem exceção, mesmo os não tão chegados, tinham os olhos marejados naquele momento que eu falei: "Nossa estou ficando muito emocionada..." Isso sim é felicidade! Quando sua emoção gratuitamente emociona o outro e vocês dividem isto!  Quando literalmente você sente o amor das pessoas. Quando a sua coragem em se revelar e revelar sua fragilidade sensibiliza o outro a seu lado. Pra mim esses momentos são felicidade! Não os perca!

beijocas,

Mari.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Coisas que as mulheres NÃO devem fazer durante o jogo



Por conta do meu trabalho, nunca vivi tão intensamente a Copa como agora. Acordo pensando futebol e durmo pensando em futebol. Até sei o que é impedimento (quando o jogador que está atacando, perto do gol, está à frente do jogador rival, que tem que defender), mas sou incapaz de saber se um lance está ou não impedido, se não me disserem antes. Assisto aos jogos mais pela gritaria mesmo. Pra mim, vale mais a farra, a algazarra, a reunião com os amigos, do que a taça de qualquer campeonato. Por falar em algazarra, depois de conviver com tanta cueca aqui no trampo, colhi as coisas que mais irritam os homens quando a mulherada tá junto assistindo ao jogo. Eu já fiz váááááááárias delas, confesso.

Aí vão dez coisas que devemos evitar durante as partidas:

1- Perguntar em qual time o jogador Fulano de tal joga na Europa

2- Xingar quando a bola vai pra fora, bem pra fora, como se a bola pudesse fazer a maior força pra voltar e entrar no gol

3- Comemorar gol no replay

4- Discutir se foi ou não impedimento

5- Querer transar com o namorado/marido durante a partida ou discutir a relação

6- Se lamentar quando o jogador faz cena depois de uma falta

7- Perguntar por que o técnico fez uma substituição

8- Confundir o uniforme da seleção brasileira com o da Austrália

9- Pergutnar "quanto tá o jogo?", "falta muito para acabar?" e "quem tá jogando?" e "tem cara bonito jogando"

10 - Falar que a cerveja acabou ou que está quente

Brincadeiras à parte, curtam o jogo hoje. Com direito a muita gritaria, muita comemoração e por que não encheção de saco dos hómi!

Vai Brasil!

Irma

quinta-feira, 24 de junho de 2010

E as mulheres, estão mesmo ficando cada vez mais taradas????

Boa pergunta e eu acho que estamos mesmo!!!!hahahahaha.....
Fiz uma pequena enquete com amigos, alunos e outros e todos concordaram que as mulheres estão mesmo mais taradas hoje em dia!   Ou seja, encaram o sexo com muito mais naturalidade, falam disso sem tabu ou preconceito e curtem mais. Conseguem também falar de homens como objetos de desejo sexual sem grandes constrangimentos, ou preconceitos, principalmente entre amigas.

Aliás, conversa de mulher sobre homem, homem na cama e bom de cama é a melhor coisa do mundo!!!!hahahahaha.... Não é à toa que "Sex in the city" foi uma série tão famosa e os filmes estão aí com a maior bilheteria.  Nós falamos MESMO!!!! Se é que tem alguém que duvide! E somos super explícitas, damos exemplos, rimos muito.... falamos de técnica, tamanho, performance, cor, formato, posições, até mesmo adentramos o mundo dos sentidos e falamos de cheiro e sabor! hummmm....

Hoje não precisamos mais esperar sermos cortejadas.  Havia uma época em que o jogo do amor era mesmo muito complicado para as mulheres. E era praticamente obrigatório um comportamento passivo.
Claro que no jogo do amor exite muitas e diversas e as mais loucas estratégias, mas podemos ousar! O que é maravilhoso. Não somos mais praticamente obrigadas a termos um comportamento padronizado. O que em absoluto não quer dizer que QUEREMOS DAR PRA TODO MUNDO E QUALQUER UM!!!

E talvez o maior dilema seja este mesmo, das pessoas de maneira geral, entenderem que pelo simples fato de estarmos mais diretas e expostas e explícitas não quer dizer necessariamente que sejamos TARADAS! Mas sim que estamos no caminho do aprendizado de lidarmos com nossa libido, sexualidade, sensualidade de uma forma mais natural, despreocupada e sem pré-conceitos. Hoje podemos e estamos assumindo nosso GUSTO pelo sexo, o que anda assutando muita gente, mas que é muito bonito de se encarar. Hoje sabemos mais sobre hormônios, orgãos sexuais, clitóris, orgasmo, desejo.  Estamos mais antenadas e conseguimos disvincular o moralismo (pelo menos estamos tentando muito e com certeza progredimos muito nos últimos 30 anos) do nosso comportamento sexual e de nosso carácter!

Por isso que fico meio "Puta", quando insistem em perpetuar as PUTAS nas novelas!!!  É um estérotipo dos piores pra nós mulheres, não que não exista puta, não é isso.  Mas podemos e devemos olhar outros horizontes e diversificar um pouco não acham???? É assim que as mudanças são alcançadas.

E eu adoro mudanças......

beijocas,

Mari.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Quando a separação nos aproxima

Acabo de receber um e-mail de uma amiga dos tempos da faculdade. Éramos muito próximas, mas desde que ela se casou, há sete anos, nos distanciamos. Por uma série de razões, que não cabe aqui falar, mas a principal por ciúmes do marido dela. Segundo ela, ele não gostava de nada que lembrasse o passado dela _ que, sinceramente, não tinha nada demais, posso tranquilizá-los.

O fato é que da nossa turminha _éramos cinco inseparáveis_ ela foi a que desapareceu na poeira do tempo. Ontem, ela ressurgiu na minha caixa de e-mails. Começava dizendo que o texto era endereçado a poucos amigos, aqueles "que apesar da distância física eram os que ela poderia contar". E dizia: "Me separei. Estou morando na casa da minha mãe. Estou bem, apesar das coisas desagradáveis numa separação".

Ternamente, ela diz que sempre terá carinho, respeito e admiração pelo ex, a quem ela diz que ainda ama. Confesso que fiquei emocionada com o e-mail e, claro, liguei pra dar meu apoio e dizer que, a hora em que ela quiser, estou pronta pra ouvi-la. Imediatamente, pensei que nesse novo processo, de separação, o primeiro passo dela foi justamento o contrário, de (re)aproximação daqueles que ela deixou de conviver nesses sete anos.

E a atitude é bem compreensível. Quando a gente toma uma decisão forte _ela me contou que decidiu se separar_ nada melhor do que retomar coisas que ficaram perdidas, sem um ponto final. E na falta da tua cara-metade, nada melhor do que o apoio dos amigos.

Como amiga, não me cabe julgar as escolhas dela. Quero ouvi-la, apenas. Mas acho que ela, talvez, já tenha percebido que aconteça o que acontecer, não vale a pena se isolar do mundo em nome do amor. Algumas coisas podem e devem ser feitas sozinhas. Mas em muitas delas, com a ajuda dos amigos é sempre melhor. Queridona, a hora que você quiser, como já te disse, é só chamar que eu vou. Estarei de braços, ouvidos abertos pra vc.

Irma

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Por que os homens brocham mais hoje em dia????

E isso é mesmo verdade????  Por que convenhamos algumas mulheres no passado eram tão desinformadas que provavelmente nem sabiam o que era ejaculação precoce ou mesmo uma brochada clássica.  Às vezes e, podem crer, muito poucas vezes, sinto um pouquinho de compaixão pelos homens por causa da pressão na questão da "performance" .  A coisa tem que subir e tem que subir, não tem como fazer cara de paisagem!!!! E tem muita mulher que a vida inteira só fez mesmo foi cara de paisagem!!!!hahaha... nem tentar tentou, nem mesmo deu ao cara uma chance, sei lá, por vergonha, por preconceito, por desinteresse!

Mas esta história deles estarem brochando mais hoje em dia, é mesmo verdade ou eles sempre brocharam mesmo e não se falava muito nisso pelo constrangimento, ou eles se negavam a transar com a mulher pois sabiam que a coisa não estava mais se levantando e davam um jeito de colocar a culpa na mulher (vc engordou, não te amo mais, vc está uma chata,etc...)  porque vocês sabem as mulheres sempre foram culpadas POR QUASE TUDO!!!!  Desde a expulsão do paraíso, até por serem estupradas...hummmmm, peguei né???  Mas o tema hj não é este, vamos voltar a questão das brochadas....

Gostaria de ter opiniões masculinas, mas nem sempre eles admitem que brocham, só que de acordo com as estatísticas o remédio mais vendido em todas as farmácias do Brasil, principalmente aos finais de semana é mesmo o VIAGRA e variantes.... e eles não querem nem saber se têm pressão alta, se as veias estão meio intupidas, querem é ver o páu subir!!!!!  Nem que pra isso tenham que morrer!  Tadinhos...que horror...que pressão.  Contudo não tem nada pior que o cara dar uma brochada na gente, não é mesmo gente!?!
Aí sim fazemos cara de paisagem ..... e quando começamos com aquela historinha de "Ah, amor tudo bem! Vc deve estar cansado!!!!" hummmm que merda!!!!  Acho uma brochada bem pior que a ejaculação precoce, nesse caso pelo menos o páu subiu, fica menos embaraçoso pra todos os envolvidos, você, ele e o páu!!!! hahahaha....

Tenho uma história engraçadíssima, uma vez eu e minha mãe estavámos passeando no centro (lá perto da Praça da Sé), não consigo me lembrar bem o porque de estarmos lá, mas enfim, passamos em uma farmácia pra comprar, tb não consigo me lembrar que remédio (como vcs podem ver minha memória anda SUPER SELETIVA hahahaha, ou velha mesmo!!!!) e como somos do interior, adoramos uma prosinha... e já começamos a conversar com a balconista, que por sinal era simpaticíssima, sobre o preço dos remédios, como as pessoas gastam com a saúde etc, e lógico em cinco minutos ela estava nos contando que o faturamento através do VIAGRA e variantes era imenso!!!  E a maioria dos compradores era de senhores mais velhos mesmo, mas que tinha uma imensidão de garotos tomando viagra pra melhorar ou durar mais ou seja lá o que for insegurnaça, vaidade, tamanho etc... o que na hora me fez lembrar de um comentário de meu querido e wise amigo Fábio: "Foi-se o tempo que puta, só passava a mão na cabeça do velhinho,...hoje elas têm que trabalhar mesmo!!!"
Enfim eu e minha mãe ficamos impressionadíssimas com toda aquela história do viagra e no final ela vira pra mim e diz: "Só mesmo nós duas pra termos esse tipo de conversa com a mocinha da farmácia....e caímos na risada!!!!"

Bom concluo que eles estão mesmo brochando mais hoje em dia e razões é que não faltam! Desde ao tão famoso stress, até o fato de as mulheres estarem mais sexualizadas hoje em dia e não deixam qualquer brochada passar com cara de paisagem.  Talvez o "que" da questão esteja aí mesmo, com o evento da revolução sexual, a liberação feminina, a sexualização das mulheres e o descobrimento do orgasmo feminino, da nossa vontade sexual, de que quando o sexo é bom nós ADORAMOS fazer, de que mulher gosta sim de sexo e MUITO(!!!!), a pressão acabou ficando muito intensa pra eles.... e como eles mesmo dizem que são RASOS (adoro isso....hahaha... e nós complicamos tudo!!!!!) eles estão mesmo brochando mais hj em dia, e como o mundo dos negócios é manipulado por eles e a indústria farmaceutica tb, claro que eles se preocuparam primeiro em desenvolver um remédio que sane seus males, ao invés de se concentrarem por exemplo na tão famosa frigidez feminina, que talvez seja mesmo causada por parceiros que são muito MAU COMEDORES.....hummmmm , peguei né??

Adorei fazer toda essa divagação, tendo como audiência meus queridos amigos do blog (só pra lembrar do Galvão...hahaha...tô rindo até agora com toda aquela história do twitter and youtube...)Well, o que vocês acham disso tudo??????


Beijocas,

Mari.

domingo, 20 de junho de 2010

O avô do Saramago e a minha avó








No meio de tanta notícia sobre Saramago, como é de se esperar a cada vez que um gênio morre, me deparei com um pedaço da vida dele fabuloso. Velhinho, o avô de Saramago sofreu um derrame e foi levado à Lisboa para se tratar. Sabendo que morreria por lá, o avô, então, despediu-se uma por uma de todas as árvores do seu quintal, abraçando cada figueira e cada oliveira.

Fiquei muito emocionada. E lembrei imediatamente da minha avó. Assim como o avô do escritor, minha avó pressentiu a própria morte, logo após receber o diagnóstico de um câncer em estágio precoce. Era uma sexta-feira do mês de fevereiro (sou incapaz de lembrar a data, mas tenho certeza que era uma sexta). Eu tinha ido levar o meu avô para resolver um pepinão na Prefeitura. Na volta, ainda lembro da carinha dela de surpresa ao abrir a porta pra gente.

_ Voltaram rápido. O almoço tá quase pronto.

Ela vestia uma bermudinha da cor da pele e uma blusa de manga curta combinando. Enquanto eu esperava o almoço ser servido _ macarrão com salsicha_ ela veio com uma caixa cheia de bordados, toalhinhas, panos de prato para me dar. Jamais esquecerei das palavras e do olhar dela.

_ Separei isso tudo pra vc, pra sua casa.

Nessa hora, eu tive a certeza de que ela estava se despedindo de mim. A cirurgia dela estava marcada para a semana seguinte, e eu percebi que minha avó estava se despedindo de coisas importantes para ela: de mim, do bordado, das toalhinhas que ela fez ao longo da vida e que eram tão caras para ela. E pensei em como ela era iluminada, por perceber algo tão apavorante se aproximando e, ainda assim, conseguir se desprender de tudo o que mais ama, aos poucos, sem maiores sofrimentos.

A mim, além do ensinamento, ficou o privilégio de poder ter me despedido dela aos poucos. E de guardar as lembranças tão fortes do nosso último almoço. Comi aquele macarrão e tenho o sabor até hoje no meu paladar. Todos os cheiros daquele dia ainda me acompanham. A nossa conversa ainda está gravada na minha memória. 

Como no filme "A Excêntrica Família de Antônia", e como o avô de Saramago, minha vovó teve o dom de prever a sua partida, se despedir dos seus amores, com a classe e coragem que só os iluminados podem ter.

Vó, onde quer que você esteja, saiba que o teu melhor está comigo. Sempre

Irma (não por acaso, o nome da  minha avó)  

Aqui, reproduzo o texto do Saramago sobre o avô, que agora ele pôde reencontrar:

"A imagem que me não larga é a do velho que caminha sob a chuva, obstinado e silencioso, como quem cumpre um destino que nada pode modificar. A não ser a morte. Mas, nesta altura, este velho, que é meu avô, ainda não sabe como vai morrer. Ainda não sabe que poucos dias antes do seu último dia vai ter a premonição (perdoa a palavra, Jerónimo) de que o fim chegou, e irá, de árvore em árvore do seu quintal, abraçar os troncos, despedir-se deles, dos frutos que não voltará a comer, das sombras amigas. Porque terá chegado a grande sombra, enquanto a memória o não fizer ressurgir no caminho alagado ou sob o côncavo do céu e a interrogacão das estrelas. Só isto — e também o gesto que de repente me põe de pé e a urgência da ordem que enche o quarto aquecido onde escrevo."
 

sábado, 19 de junho de 2010

O melhor presente do dia dos namorados!!!!!


O que qualifica algo como o melhor presente?  O preço, ou o apreço?  Pra mim e acho que pra grande maioria das mulheres, acredito que seja mesmo o apreço de longe!!!!  Bom, pelo menos as mulheres que valem a pena! 

Durante o começo deste mês de Junho conversei muito com todos os meus alunos sobre o dias dos namorados que estava chegando e o que eles ou elas estavam preparando de especial para seu par especial.
E para minha surpresa alguns casais nem sequer comemoraram, o que eu achei sem graça mesmo, e com a desculpa de que tudo é caro, tudo fica unsuportavelmente lotado, e ah! afinal já estamos juntos a tanto tempo,  o que fazer com os filhos, etc... nem sequer se preocuparam em pré-ocupar suas cabeças com a pessoa que elegeram como a mais importante pra eles mesmos...hummmm no good!!!

Ao contrário, um aluno muito inteligente, me contou que depois de muito matutar, como se diz lá em Minas, ele comprou pra sua namorada (que tem um apelido muito bacana mesmo!!!! hahaha....), um porta retrato digital, daqueles que as fotos ficam passando, e que por isso mesmo não mostram uma só, mas muitas que registraram momentos importantes, e também ao mesmo tempo toca diferentes músicas!  E que ele passaria a manhã do dia dos namorados selecionando as fotos e músicas que são significativas pra eles como casal pra preparar o presente pra ela!   UAUUUUU!!!!! Eu disso a ele:  Cara, vc ganhou de longe de tudo que eu ouvi até agora!!!!  Que idéia magnífica e tão simbólica e romântica e thoughtful, e, e, e, e fui adjetivando durante nossa aula em inglês pensando, ELE ESTÁ COM TUDO!!!! Não foi definitivamente o preço, não sei quanto o presente custou, mas não imagino que seja dos mais caros, mas com certeza foi o apreço!!!!!  O apreço que ele demonstrou por ela e pela relação deles em preparar o presente e selecionar as fotos deles juntos e músicas!  Eu achei simplesmente o MÁXIMO!!! E pelo que ouvi dizer não fui a única Mari a pensar assim!!!!

Depois rimos muito quando ele discorreu que, na verdade, para as mulheres, o presente terá mais valor dependendo do quanto o homem sofrerá para adquirí-lo!!! E ele explicou seu ponto de vista, que achei um pouco incrível, sobre dinheiro e o tempo e o sofrimento para ganhá-lo e o quanto o homem precisaria pensar, o que não é necessariamente o que eles mais gostam de fazer na relação, pois preferem ser mais práticos, etc...

De qualquer forma, pra mim fica registrado que também não é o sofrimento mas com certeza o carinho e o apreço, a vontade em deixar o outro feliz!!!! E ele mostrou, de uma maneira sensível, como ele preza sua namorada e o que os dois estão construindo juntos!  Parabéns Mr.Wise, por ter dado em minha opinião o melhor presente do dia dos namorados!!!

beijocas,

Mari.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Razões para comemorar um pé na bunda

Fui ver o filme argentino "Razões para Não se Apaixonar" atraída pelo título. Me decepcionei com a água com açúcar. O filme é sobre a jovem Clara, que trabalha em um telemarketing e está cansada de só dar cabeçadas no amor (roteiro pra lá de manjado). Ela, então, muda o foco e resolve se apaixonar por um homem bem mais velho, com quem vai dividir o apartamento.


Superficialmente, o filme narra a dificuldade de um relacionamento no qual o casal tem uma grande diferença de idade. Eu, que vivo um relacionamento assim _ meu marido tem 21 anos a mais_ me vi em pouquíssimas situações comuns às do filme. Mas um pequeno trecho me chamou muita atenção.

Clara, que esconde seu verdadeiro nome por vergonha, perde o emprego da noite para o dia. Desesperada e sem chão, ela chega em casa e divide com seu novo "amigo" suas angústias. Com toda a sua experiência, o personagem diz que eles devem comemorar.

- Quando algo de ruim acontecer na sua vida, comemore, pois outro bom virá.

Os dois, então, resolvem se arrumar e saem para comer em um restaurante bonito. E até dançam tango (claro que não vou contar o final do filme). Mas achei bonito essa forma de encarar positivamente um tapa que a vida lhe dá. Quando vc for demitido, levar um pé na bunda ou qualquer fora que o abale, saia para comemorar, pois a vida vai te oferecer coisa melhor. Depois, chore o que for preciso. Mas antes, celebre. Só espero me lembrar disso quando eu precisar.

Irma

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Filho no quarto

Ouvi essa história do dono do salão onde faço as unhas semanalmente. Ele é casado há 10 anos, desde que a mulher engravidou. Desde então, o único filho deles dorme na cama com os pais!!!! Sim, o "bebê" de 10 anos não consegue dormir sozinho. Por tabela, os pais não têm um dia de privacidade, desde então.


O pai do bebê conta que agora em julho, quando o garoto fará 11 anos, eles decidiram que o pentelho finalmente dormirá sozinho. Fiquei chocada! Como os pais podem deixar a criança agir desse jeito? Inconformada, perguntei como ele fazia pra namorar a mulher dele, pra transar, dormir de conchinha. A resposta foi irônica e triste: transar, o que é isso?

Não tenho filhos. Mas ouvindo essa história pensei que o casal pode estar usando o filho como desculpa até para não transar. Muita crueldade. Fui ainda mais direta e abordei isso. O paizão, então, me disse:
"Não pensei direito nisso, mas não consigo impor limites". Triste. Pra ele, pra mulher dele e para a  criança, que não faz isso por maldada, claro.

Só espero que, em julho, esse pai, que é muito gente boa, possa comemorar sua privacidade com a mulher. E que eles possam comemorar a vitória de ter a cama só pra eles, com muito sexo.
 
Irma

terça-feira, 15 de junho de 2010

"MEU CORAÇÃO É PERFEITO ! "

Essa foi a frase que ouvi na Academia outro dia e achei tão legal, que escrevi num papelzinho pra poder fazer este post hoje!  Todos nós de um jeito ou de outro, independentemente do nível de colesterol ou triglicérides, achamos que o nosso coração é perfeito!!!  Pelo menos no que diz respeito ao amor!  E o coração é o símbolo do amor. Como na foto acima, o coração, o amor, a perfeição são fortes e marcantes.

Achei a frase um barato! Sonho de todos nós que de um jeito ou de outro, querendo ou não, sempre almejamos uma perfeição que sabemos inexistente. Querer ter o coração perfeito, o amor perfeito, ou o time de futebol perfeito, que como vimos no jogo hoje foi tudo menos perfeito!!! hahaha....

E às vezes, porque buscamos o perfeito, ou porque nos achamos perfeitos, perdemos o que é imperfeito mas está aí na nossa frente tentando nos cativar apesar das imperfeições.

A questão da perfeição demanda muito de todo mundo atualmente e infelizmente nada mais é bom o suficiente pois estamos sempre querendo mais e o melhor!

Penso que ao invés do PERFEITO prefiro ter o espontâneo. Um coração, um amor, um sorriso, uma amizade, uma risada, uma vida espontânea.  Assim podemos alcançar uma felicidade genuína!

beijocas,

Mari.

domingo, 13 de junho de 2010

Quando o amor se torna um vício!!!!

Em especial para o mês dos namorados, resolvi escrever sobre não ter ninguém especial!   Eu e a Zoe, outro dia estávamos falando de como estamos com saudade de nos apaixonar!!!!  Ai.... sabe aquele ar de boboca que vc fica o dia inteiro, sorrindo à toa ao lembrar do sorriso dele, da voz dele, do beijo dele e outras coisas dele hahahaha....bom pelo menos eu lembro....hahahaha...pois é,  e o coração disparar quando vc vê o nome dele na bina do celular, ou quando ele te manda um msn daqueles bem brega e gostosinho de ler que vc guarda pra sempre na sua caixa postal, e quando ele deixa uma mensagem de voz na secretária e vc fica ouvindo 300.000 vezes e não consegue apagar....ai.... L'amour... (fala sério, francês é tão sexy... eu não falo uma palavra, mas adoro o som da língua!).  Nós estamos querendo nos apaixonar!  Ela, a Zoe, vai escrever um post sobre isso que já está preparando... aguardem!!!!  Aliás tem uma mulherada sozinha que eu conheço que está muito a fim mesmo de um novo amor! Porque amor bom é assim, mesmo quando acaba, vc sabe que valeu e quer outro! Estar apaixonada deixa a gente mais bonita, mais viva, e com a pele boa!!!!

Mas tem amor que não é bom! Geralmente ele está acompanhado de indisponibilidade do parceiro e uma certa rejeição pré-determinada que machuca pouco e lentamente mas que causa danos à nossa alma de mulher. E acaba se tornando um vício.  E a gente fica arrumando desculpas pra inabilidade da outra pessoa de te dar o que amor requer: tempo, consideração, comprometimento, enfim amor! E então nos vemos nos percalços de ter que largar do vício! E ai! Como é difícil!!!!


Eu fumei por trinta e três anos!!!!  Isso mesmo, comecei cedo e nunca tive o menor interesse em largar, e agora estou em fases de abandono do vício, e assim como um amante mal resolvido, está sendo bem difícil!
Tive que escolher entre meus lindos dentes (que prezo, com muito afinco) e o vício, que convenhamos não é bom pra nada, apesar de ser tão gostosinho, (anyway só quem fuma sabe ou entende!!!!). Gente, fala sério, mil a zero pros dentes, mas fica aquele fantasma da fumaça e do prazer do cigarrinho! Como o fantasma do amor-vício!  Mas vou falar mais do cigarrinho outro dia e me concentrar no amor! 

Esse amor vício é só seu!  É isso mesmo!  O outro às vezes é tão desatento que nem se esforça em se dar conta que você está apaixonada por ele, ou o ama, e quer uma relação.  Ele apenas acha que você é super legal!!! (Isso não é mesmo uma bosta!?! Quando o cara fala que você é super legal!!!!????).  Que entende que ele não está disponível ou que nem sequer pensa em você, a menos que você esteja ali estirada em frente dele.

Ele nunca liga, ou se liga, liga muito pouco, quando por uma razão ou outra sem importância, lembrou que você existe, enquanto que você pensa nele do momento que acorda, ao momento que vai dormir, com direito a sonhos durante toda a anoite!  E fica sempre pensando em uma ou outra razão pra ligar pra ele.  Sente falta dele, falta de ouvir a voz dele, a risada dele, a mão dele em você.  Fica triste porque se sente rejeitada. Fica triste porque não é amada. Ele virou um vício!  E um vício ruim! Não te dá mais o mesmo barato do começo, você sente que precisa dele mais e mais porque ele nunca está lá com você. Você fica triste sem ele.  Você está obsecada por ele e não consegue pensar em outra coisa, você não consegue se relacionar com outros homens, nem mesmo olhar pra outros com algum interesse pois VOCÊ O QUER!!! E como pode ou até pôde ele REJEITAR o seu amor????

Eu falei pra um amor-vício que eu tive uma vez: "A rejeição é uma bosta!  E eu não estou conseguindo lidar com ela!"  Isso depois de ficar quantro anos sem falar (nem por telefone!!!!) ou ver o moço em questão!  Tive que marcar um encontro depois de todos aqueles anos, pra ver se eu conseguia terminar aquela coisa que nunca teve fim e que me deixou suspensa no ar! Ele não sabia de nada!  Aquilo tudo era meu e só meu!  O vício naquele amor era só MEU! Haja terapia pra chegar nesse lugar!!!hahahaha....

Mas melhorei muito depois daquela conversa! Até consigo conversar com ele às vezes, não necessariamente como amigo.  Ele nunca será meu amigo, pois foi UM GRANDE AMOR! Não consigo ficar simplesmente amiga (sempre acabo lembrando do sexo!!!!hahahahaha.... e eu não transo com amigo!!!!).  Mas melhorei e hoje estou com vontade de um amor novo, bom, gostoso, e QUE NÃO SE TORNE NUNCA UM AMOR VÍCIO!!!!!

Mas no momento, como eu li no blog 3x trinta que eu adoro, estou num "NAMORO DA MARI COM A MARI", (gente não é lindo isso?????), estou me cuidando mais, me gostando mais e muito mais feliz!!!!

Assim como meus dentes.... estou me livrando da fumaça.... estou mais brilhante, mais clara, mais saudável, e mais FELIZ..... pois o sorrisão com certeza está mais bonito!!!!

beijocas,

Mari.

sábado, 12 de junho de 2010

Eu não gosto muito de Sex and The City

Talvez vocês fiquem meio bravas comingo, mas preciso contar: eu não gosto muito de Sex and The City. Acho muito exagerado, uma grande caricatura da mulher... Cada personagem representa fortemente um aspecto e, por vezes, a coisa é tão "over", que me irrita profundamente. É como a grande maioria das revistas e dos atuais programas femininos: repetitivos, superficiais e totalmente sazonais. Se você comparar uma revista de um ano para outro, verá que são sempre as mesmas matérias com pequenas diferenças... um saco!

Mas me dediquei um pouco ao seriado. Assisti o primeiro filme com a Irmã, vários episódios com a Mari e fomos juntas, como vocês sabem, assistir ao segundo filme. Sempre achei engraçado. E sempre achei alguma coisa que realmente representava um pouco a mulher de verdade.

No primeiro filme, entre outras coisas, achei absurda e engraçadíssimo a atitude da Charlotte de comer somente iogurte em um país estranho. Pois saibam que uma amiga minha, por causa do mesmo pânico, teve a mesma atitude e, assim como a personagem, ficou com a maior dor de barriga por engolir água do chuveiro! Muita somatização, não é? Exagero, sei lá. Jamais poderia imaginar que uma cena de filme pudesse acontecer na minha frente!

No segundo filme, novamente caí na gargalhada. E muitas vezes - principalmente por causa dos modelitos rídiculos que todas usaram (com empate técnico entre a chata da Carrie e a louca da Samantha). Fiquei bem irritada com a mensagem nada subliminar sobre o "American Way of Life is The Best" no final do filme. Me emocionei com a cara do Big traído.

E entre as muitas outras cenas que me chamaram atenção, aquele encontro entre Charlotte e Miranda, quando conversam sobre a família e ser mãe, me cativou. Miranda, sempre apaixonada pelo trabalho, percebeu que estava deixando sua família de lado e tomou uma grande decisão. Charlotte, que sofreu para deixar sua família e ir para "as Arábias", sentia falta dela mesma, mas era errado sentir isso. Afinal, tudo o que ela queria era ter uma família. A mãe Charlotte sentia-se culpada por estar cansada, por querer um espaço para ser somente ela. Difícil né?

As vezes perdemos um pouco o equilíbrio das coisas. Se com Miranda foi o trabalho, com Charlotte foi a familia - tão desejada, esperada, amada, que tomou o lugar do indivíduo Charlotte. Ela virou mãe. Abdicou do seu espaço. Mas, com um pequeno empurrão, entendeu que tinha esse direito. Que podia amar desesperadamente, mas assumir, sem culpa, que as vezes ser mãe é um porre, enche, cansa.

Que bom. Adorei isso.

Vejo mulheres fabulosas, que tinham uma carreira promissora e largaram tudo para serem mães. Só isso. Sei que não é pouco, mas não acho legal dispensar o que já foi conquistado com muito esforço.  E já vi contrário também. Mulheres que nem perceberam que deixaram de lado qualquer possibilidade de ter uma família - ou um relacionamento - por causa do trabalho. Da mesma forma preocupante.

A vida somente nos pertence. É curta e única. Não podemos deixar na mão de qualquer outra pessoa ou coisa a nossa felicidade e os nossos desejos. Se fizermos isso, vamos nos frustar algum dia, não é? Afinal os filhos crescem e você um dia se aposentará. E daí? O que sobra? Boas histórias e experiências.

Nem tanto ao céu, nem tanto a terra. Acho que esse é o nosso grande desafio. Encontrar e manter o equilíbrio nas nossas ações, escolhas e paixões. Buscar a diversidade. E não sentir culpa. Culpa não existe. Ela é reflexo do mundo em que vivemos, dos julgamentos e pré-conceitos.

Um dia, entrevistando uma austríaca, com uma história maravilhosa de vida, ela me disse uma coisa que levo comigo até hoje: "Não existe culpa. Apenas temos que acreditar que estamos fazendo o nosso melhor naquele momento, para aquela situação." Eu acredito nisso.

E dá-lhe terapia para tentar entender tudo isso! rs...

Um cheiro,
Zoe.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Dia (mais um) para celebrar o amor

Acabo de falar com uma amiga e pergunto a ela o que ela vai dar pro maridão hoje, no Dia dos Namorados. Ela me diz que não comemora mais esse data, desde que se casou há 3 anos.
Pensei, que chato, tanta gente sozinha querendo comemorar a data e ela com alguém especial (o marido dela é um fofo) fazendo pouco da data.

Imediatamente, disse a ela que fizesse algo, ainda que simples. Não precisa dar presente, levar para pegar fila em um restaurante romântico, pode ser algo em casa mesmo. Mas tem que ser especial. Um vinho com fondue, por que não?

Ela então me diz que vai viajar porque o maridão estará trabalhando. Rapidamente, respondi, que ela deveria mandar torpedos de hora em hora pra dizer, simplesmente, que o ama e deixar claro o quanto esse amor é importante, hoje, amanhã e enquanto durar.

Tudo pode acontecer, mas não podemos perder a ternura, e por que não o romantismo, jamais.
Em nome do amor (como diria o programa do Silvio Santos)!

Irma

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Por que os (alguns) homens ODEIAM "Sex and the City"? E até se recusam a ver o filme ?

Talvez porque elas sejam mesmo AMEDRONTANTES!  Eu particularmente as adoro.   Possuo a série completa.  Todos os DVDs dos seis anos e o do primeiro filme.  Então eu posso julgar pois as conheço!  Foi o que eu disse a um amigo que dizia que as odiava e tinha assitido a um único episódio!  As odiava porque nem sequer as deu uma chance.  Pra mim o grande barato desta série exclusivamente feminina (e talvez até mesmo um pouco feminsta também... um feminismo saudável, porém!), é o fato de todas nós possuirmos um lado das quatro personagens.  Todas somos um pouquinho Carrie (inteligente, fashiom, senxual, humana, sensível, egocêntrica, chatinha.....), um pouquinho Charlotte (romântica, convencional, feminina, poliana, envergonhada, conservadora, maternal, bobinha....), um pouquinho Miranda (inteligente, independente, briguenta, amiga de todas as horas, bem sucedida, relaxadona, engraçada....), e, claro, Samantha, particularmente a que eu mais gosto...hahahaha....(safada, super realizada sexualmente, sexy, com uma auto imagem tão saudável que chega a ser loucura, inteligente, dona do seu próprio negócio e fudida no mercado, sem vergonha de ser feliz e de fazer o que pensa ser correto sem se importar com as aparências, totalmente inconvencional, solteiríssima e muito feliz por isso, sem nenhum extinto maternal, insensível.....).  E esses nosso lados se manifestam com maior ou menor intensidade dependendo do momento, e é o que nos faz, muitas vezes, nos sentirmos mulher.  Então talvez os homens simplesmente não entendam... pois é diferente pra eles e às vezes pra mim eles têm um que de juízes, julgando implacávelmente, quando falam das garotas do Sexo e a cidade!!!

Como todos vocês sabem nós três fomos juntas ao cinema no sábado assitir ao segundo filme, e como na série, algumas coisas são bem legais e alguns temas abordados super interessantes e atuais do universo feminino.  Realmente achei a Carrie um PORRE!!!! Ela é muito egocentrica pra minha cabeça, a Irma discutiu o fato de ela reclamar pois quer que seu casamento melhore e não caia na mediocridade e mesmice, eu achei que além disso, ela é tendenciosa e só pensa no lado dela e em nem um momento considerou que também tem que ceder um pouco se quer que o casamento dê certo...contudo quem sou eu pra falar, nem casar, casei?!?!?! Mas teve um momento que eu queria gritar pra ela....Êeeeee se toca pentelha e para de reclamar... You married Mr.Big!!!

Agora o figurino PELO AMOR DE DEUS..... foi de um exagero sem fim... Ok, as garotas são milionárias e fashion, mas há que se haver um limite pra doideira... e ir num mercado do Oriente Médio com aquela roupa que a Carrie foi é insano!

Contudo gostaria de falar do papel da Samatha, que afinal conseguiu, numa tremenda bolada de marketing, pois é uma super bem sucedida executiva em Relações Públicas,  levar as três amigas numa viagem fantástica com tudo pago pelos lugares mais exclusivos e exóticos do Oriente Médio.  Entretanto a personalidade da personagem Samatha, em nada condiz com a cultura do Oriente Médio, em que a repressão à mulher e a repressão sexual em geral, imperam. E observamos um certo desrespeito à cultura do Oriente Médio por parte de nossas queridas amigas e em especial Samantha, que com suas idiossincrasias mega sexuais, praticamente transa numa praia, onde beijar em público é imoral!  E depois novamente ofendendo as regras de vestimentas impostas às mulheres. Mas no final são as mulheres locais que na surdina as escondem e numa camaradagem feminina bem peculiar emprestam suas burcas para que elas possam fugir.

Na minha opinião, muito simbólico tudo isso.  E claro que nossas garotas independentes iam dar umas alfinetadas na situação das mulheres, e ao sofrimento a elas imposto, nessa sociedade tão machista.  E eu acho perfeitamente cabível, acho que o respeito à cultura e tradição têm que ser permeado pelo bom senso.
Nem tudo que é cultural é correto simplesmente por fazer parte da cultura e em especial nós mulheres só conseguimos alguns direitos básicos depois de desafiarmos a cultura reinante, minhas tias, por exemplo, nem votavam!!!!  E isso não faz tanto tempo assim!!!!

Então eu acho que temos que gritar mesmo que o que acontece com as mulheres no Oriente Médio, pode até ser cultural o que não significa que é certo, ou admissível.  Isso tudo também não significa que a cultura Americana seja a melhor ou a correta, mas o filme e as personagens são Americanas e eles são mesmo culturalmente muito patriotas e carregam as bandeiras deles.  Não obstante,  neste ínterim da questão feminina do Oriente Médio, estou com elas e não abro!

Acho que o filme vale muito a pena e cumpre o que se propõe: "Entretenimento".  Gostei!

beijocas,

Mari.

O frio e a fome

Não sei vocês, mas tenho andado morta de fome. Esse friozinho, que amo tanto, trouxe pra perto de mim uma baita preguiça. Acordo e não dá vontade de fazer nada. Há um mês, exatamente, deixei as caminhadas semanais de lado e tenho sentido a culpa crescer nas minhas costas.

Por que é tão difícil manter o peso? Tenho o péssimo costume de me pesar TODOS OS DIAS na balança que tenho no banheiro de casa. Mesmo sabendo que nenhum milagre vai acontecer da noite pro dia, lá estou eu, ao acordar, me torturando.

E com a correria de Copa, que envolte diretamente meu trampo, a ansiedade só piora. Meus horários ficam malucos e volto a comer. E nem adianta eu prometer que amanhã será diferente, porque, simplesmente, não é tão fácil assim. Perder peso é um sacrifício e correr atrás disso significa fazer esforços acima do normal. Alguma amiga de plantão se habilita a me forçar a caminhar pelo menos aos finais de semana? Isso já seria uma graaaande ajuda pra minhas calças que teimam em fechar!

Irma

quarta-feira, 9 de junho de 2010

O casamento no "Sex and The City"

Eu, Zoe e Mari fomos ver juntas, no sábado, o novo "Sex And The City". Programa pra lá de divertido entre amigas. A ideia era também discutirmos o filme e trocarmos informações para que, depois, cada uma escrevesse sua impressão sobre a película (adoro essa palavra). E saímos com a sensação de que, forçadas de barra e exageros à parte, o filme traz discussões bem bacanas para nós, mulheres.

Eu, particularmente, me identifiquei bastante com as cenas da Carrie e do Big. Os dois passam pela crise dos dois anos de casados. Eu lembro bem dessa crise no meu casamento. Quase todos os finais de semana eram para discutir as coisas da casa. Eu comprava taças e copos como quem compra comida pra casa. E não podia entrar em uma loja de decoração pra casa (a minha preferida era a loja César Bertazzoni perto de casa), que saía de lá com algum enfeite ou algum item pra sala, pra cozinha, pro quarto...Isso ocupava grande parte dos meus dias. E estourava meu cartão de crédito, claro!

No filme, Carrie e Big moram numa super casa. Totalmente decorada e cheia de flores. Ainda assim, Carrie olha ao redor da sala e diz incoformada:

- Ainda falta não uma cômoda naquele canto.

Big levanta os olhos do jornal que está lendo e a elogia, numa demonstração de que acha que não falta mais nada na casa:

_ Vc fez um bom trabalho, kid.

Lembrei que, no começo do casamento, a construção e decoração da casa toma tanto tempo que a gente corre o risco de ficar chato e deixar de prestar atenção um no outro como deveria. A decoração parece nunca ter fim. E quer saber? Não tem mesmo. Até hoje, após sete anos de casada, tem cantos da minha casa que estão à espera de um item para decorar. E o gostoso é isso mesmo, fazer tudo aos poucos, a seu tempo. Quem espera tudo ficar pronto pra casar talvez não esteja construindo as coisas ao seu tempo.

Curioso é que, no meio da conversa sobre a casa, Carrie se irrita com o fato de Big colocar os pés calçados no sofá que custou não sei quantos mil dólares. Gente, quer coisa mais chata do que ter um móvel em casa que vc não pode nem tocar? E quer mulher mais chata que impede o homem de curtir a própria casa? Eu lembro que também ficava preocupada em sujar o sofá branco lá de casa, que também custou os tubos de dinheiro. Mas nunca na vida reclamei quando meu marido comia até coisas engorduradas em cima do sofá. Afinal, que graça tem ter uma sala impecável, sem poder usá-la?

Mas uma irritação da casada Carrie mereceu o meu agravo. Quando Big instala uma super TV no quarto. Lá em casa, decidimos que lugar de TV é na sala. E acho que essa decisão foi muito certa na minha vida. Concordo com a Carrie que não tem nada mais brochante do que ser um daqueles casais que não conversam na cama. Deitam e ligam o DVD nas noites de sexta, sábado e até aos domingos. O máximo que conversam entre si é sobre uma cena do filme. TV no quarto pode ser uma grande burrada.

Ainda que a sala seja pequena, ela deve ser o lugar da TV, na minha opinião. Se quiser ficar grudinho, vendo um filme e tomando um vinho, faça isso na sala. Nesse ponto concordo com a Carrie. Pequenos gestos como esse podem salvar o casamento. Crises virão, novos programas na TV virão, mas o quarto será preservado como um cantinho pra vocês dois, pra conversar, dormir agarradinho e transar, transar (lembrando que, claro, sexo  pode e deve ser feito em qualquer lugar da casa!)

E com toda a chatice da Carrie (nossa, como ela é mimada!), pensei ao final do filme, que é melhor ser chata (de vez em quando) do que ficar em silêncio. Amor, assim como a decoração da casa, se constrói aos poucos. Quem fica em silêncio e não reclama, corre o risco de construir uma grande farsa. Ainda que no tom errado, é melhor mostrar e conversar sobre o que não está bom. Mesmo se for para reclamar da TV no quarto.

Irma

terça-feira, 8 de junho de 2010

Desculpem o abandono!!!!! Cá estamos de volta....

Queridos leitores e leitoras..... com o feriadão....feriamos.... e pedimos perdão!
Contudo no último sábado fomos ao cinema as três juntinhas.... assistir "Sex and the city!" e estamos preparando posts especiais a vocês sobre nossa versão pessoal e o que o filme passou a cada uma individualmente.  Preparem-se...hahahaha....

Contudo antes de publicarmos estes posts, para alguns próximos que estou preparando gostaria que vocês respondessem duas perguntinhas que persistem em minha cabeça:

1- Por que os homens brocham mais hoje em dia????  E é isso verdade mesmo????

2- E as mulheres estão mesmo ficando cada vez mais taradas?????

As perguntas advêm de questionamentos individuais e conversas com amigas e amigos.  Principalmente depois do evento Viagra! Em que homens praticamente adolescentes andam por aí tomando viagra para se sentirem mais viris!  Preocupante!  E meninas de 12, 13 anos achando que fazer sexo oral em qualquer cara da escola é normal!!!!!  Êpa....

Gostaria da opinião de vocês.... ah e podem contar... de hoje em diante terá post novo no blog quase todo dia!!!!!  Prometo...beijocas e saudades...

Mari.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

O marido que tinha vergonha da profissão da mulher: EMPREGADA!

Mas que com certeza não tinha vergonha dela pagar as contas da casa pelos dez anos que ele demorou para terminar seu curso de engenharia na Poli. Foda né?

Essa é a história da Sara (nome fictício).  Eu a conheci, é uma mulher super dedicada, inteligente, bonitona, de iniciativa, que trabalhava como doméstica na casa de uma grande amiga minha. Era inteligente mesmo. Como minha amiga não cozinhava, e tão pouco estava interessada naquele momento, estimulou e ajudou Sara e esta fez faculdade de nutrição, que concluiu antes do maridão terminar a Poli, e isto, trabalhando de empregada e com um filho e todo o serviço doméstico da casa dela também que com certeza, podem apostar, era todo dela.

E ele não teve pudor em falar pra ela, que saía com o pessoal lá da Poli, mas que não gostaria que ela fosse junto, pois afinal ela era uma empregada doméstica e que tipo de papo ela poderia ter para discutir com os seus amigos intelectuais. Sara ficava muito triste, e uma certa vergonha de si mesmo também foi crescendo dentro dela. E ela desconfiava também, meio que com certeza, sabendo, que ele a traía com as meninas da Poli. Foda né?

Eventualmente o maridão terminou sua faculdade de engenharia e o seu novo emprego o transferiu para os Estados Unidos e Sara mora lá agora. Tenho certeza que seu inglês já deve ser fluente! Agora imagino que ela não esteja trabalhando fora e seja somente dona de casa e ele pela primeira vez esteja pagando as contas dela.

Mas as questões da história são:
 1- Fez bem Sara, que esperou, aguentou, lutou por seu casamento, e hoje experimenta algo novo e com certeza manteve sua família?
2- Até que ponto vale a pena se sacrificar por seu casamento e se sentir humilhada por alguém que você sustenta financeiramente?
3-Todo mundo no final perdoa mesmo uma traiçãozinha???

Questões difíceis pra mim, sou solteira, lembram????   Não sei se conseguiria ser a Sara.
O que vocês acham????

beijocas,

Mari.